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Animais errantes: um problema para a cidade

de Nilton Pereira
26 de janeiro de 2024
em Anápolis
Reading Time: 4 mins read
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Animais errantes

Animais errantes- Imagem ilustrativa

A rigor, não há uma estatística oficial sobre a quantidade de animais soltos nas ruas de Anápolis. Eles são centenas, talvez milhares. Grande parte foi abandonada pelos tutores e por motivos variados. Outra grande parte nasceu mesmo nas ruas e em locais inadequados.

Também, grande parte tem uma referência, um endereço, mas, vive a perambular pelas mais diferentes regiões da Cidade. A maioria é constituída de cães, notadamente os SRD (sem raça definida) antigamente denominados “vira-latas”.

Mas, entre os cães errantes que circulam pelas vias públicas de Anápolis podem ser encontrados muitos de raças famosas e que, por motivos desconhecidos, não são devidamente acolhidos pelos legítimos donos.

A grande preocupação é que esse número tende a evoluir, com o crescimento da Cidade e com a falta de uma política mais consistente de controle dos bichos.

Quanto aos gatos, pela sua natureza, há dificuldades em se classificar quais seriam os errantes, ou, abandonados e os que circulam aleatoriamente, mas que têm um endereço fixo. 

E, essa situação incômoda só não é mais grave, devido ao trabalho de organizações não governamentais que se ocupam em recolher e cuidar de animais soltos nas ruas.

Anápolis tem vários desses estabelecimentos que, com a ajuda da comunidade e o esforço de seus dirigentes, conseguem minimizar a situação, ao abrigarem centenas de cães, machos e fêmeas, além de um número considerável de gatos.

Leia também: Educação em Anápolis fechou 2023 mais inclusiva, segundo o Censo Escolar

Há de se observar, também, o funcionamento do Centro de Controle de Zoonoses que existe há décadas, mas, que não evoluiu com o crescimento comunitário. Pessoas ligadas ao assunto, veem no CCZ um estabelecimento que carece de mais investimentos, mais pessoal especializado, maior espaço e mais equipamentos para uma política de bem-estar animal.

A Prefeitura recebeu há cerca de dois anos, um veículo denominado Castramóvel, com equipamentos para a execução de tratamentos e cirurgias contraceptivas. Mas, a demanda é grande e não há como se atenderem a todos os interessados e necessitados.

Trabalho das ONGs

São várias as instituições que se prestam a oferecer atendimento a esses animais, muitos deles deixados às portas dos citados estabelecimentos à noite, em finais de semana e feriados.

Alguns, filhote recém-nascidos. Mas, há entre os abandonados, animais adultos, cujos donos abrem mão de mantê-los.

Uma dessas instituições é a ASPAAN, Associação Protetora e Amiga dos Animais, que tem como líder, a vereadora e advogada Thais Souza (PP). Ela acolhe dezenas e dezenas de cães, realiza o tratamento veterinário e prepara-os para adoção.

Também dirigida por outra vereadora, Seliane do SOS (MDB), a instituição SOS Animais se dispõe a acolher e a cuidar de centenas desses bichos abandonados. Funcionam, ainda, na Cidade, a ONG Patas Solidárias, o Instituto Edu Paçoca e outras instituições.

Não fosse o trabalho dessas organizações não governamentais, a Cidade viveria um caos com a enorme quantidade de bichos vadios. Existem propostas oficiais para um atendimento mais eficaz à causa animal, como a implantação de uma clínica/hospital veterinária cujos recursos já foram viabilizados junto ao Governo Federal.

Há outros procedimentos voluntários, embora de menor porte, espalhados por várias regiões de Anápolis. Grande parte trabalha no anonimato. Não existe uma contabilidade oficial de quantos animais estão sob a tutela desses voluntários.

Cães abandonados ou errantes são problema em várias cidades do país

Estimativa

De acordo com dados oficiais mais recentes, estima-se que, no Brasil existam cerca de 30 milhões de animais que perambulam por todas as cidades, sem um controle mais efetivo. Esses bichos, de acordo com a comunidade médico/científica, em geral, são vetores de doenças (graves, ou, não), transmissíveis para outros animais e, até, para humanos.

A legislação brasileira que aborda esse assunto é considerada arcaica e superada. Não existe um controle que vise a atribuição de responsabilidades para donos de animais e, nem projetos públicos para a criação de abrigos, controle da proliferação involuntária ou, qualquer outro procedimento que imponha limites a esta situação.

Na Alemanha, por exemplo, paga-se, até, um imposto para se possuir um cachorro em casa. Lá não são encontrados os chamados cães de rua.

Outros países europeus adotam medidas semelhantes.

Rótulos: capa

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