A nota esclarece que, ao contrário do que afirmam essas propagandas, a substância não combate o câncer, nem qualquer outra doença, e não possui propriedades funcionais ou de saúde.
Além disso, a Anvisa informou que a fosfoetanolamina não tem autorização ou registro para uso como suplemento alimentar ou medicamento no Brasil. Portanto, a comercialização da substância só será permitida com a devida aprovação.
A nota destaca que utilizar produtos não registrados pela Anvisa para tratar câncer é extremamente arriscado. Esses produtos podem, por exemplo, prejudicar os tratamentos convencionais e apresentar riscos de contaminação.
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Propagandas irregulares
Propagandas nas redes sociais que sugerem que a fosfoetanolamina combate o câncer ou qualquer outra doença, atribuindo-lhe propriedades funcionais ou de saúde, são irregulares e enganosas.
Câncer
A Anvisa também enfatiza que, sem pesquisas clínicas adequadas e o registro necessário, a fosfoetanolamina não pode ser considerada segura ou eficaz para o tratamento de câncer. A ciência médica, aliás, baseia-se em dados rigorosos e evidências, e os critérios para a aprovação de novos tratamentos visam proteger a saúde dos pacientes.
Além disso, a fosfoetanolamina não recebeu aprovação para ser usada como suplemento alimentar. Consequentemente, suplementos contendo essa substância não podem fazer alegações terapêuticas ou medicinais.
Finalmente, a Anvisa reforça a importância de seguir tratamentos médicos estabelecidos e alerta contra o uso de terapias não autorizadas e de eficácia desconhecida.
A promessa falsa de cura por remédio é frequentemente chamada de “charlatanismo” ou “cura milagrosa”. Esses termos se referem a práticas que enganam as pessoas, oferecendo tratamentos sem comprovação científica e que podem ser prejudiciais à saúde.