O prefeito Antônio Roberto Gomide anunciou, na última quinta-feira, 12, as mudanças que serão feitas no estacionamento rotativo nas ruas centrais da cidade, com vistas à movimentação para as vendas do final de ano no comércio. Essas mudanças são fruto de um acordo entre o Município, a Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), o Sindicato do Comércio Varejista (Sincovan) e a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).
As mudanças vão beneficiar os comerciantes, com uma maior rotatividade do estacionamento, que deixará de ser de duas horas e passará para apenas uma hora. Porém, os donos de veículos terão que pagar um pouco mais para comprar o bilhete da Àrea Azul, que irá aumentar de R$ 0,80 para R$ 1,00, segundo informou a Assessoria de Comunicação da Prefeitura. Outra novidade é que os lojistas se comprometeram a adquirir os talões de estacionamento e, com eles, premiarem seus clientes.
O aumento da rotatividade na Área Azul contempla a Rua Barão do Rio Branco, onde o estacionamento estava proibido. O prefeito fez questão de deixar claro que a medida deve vigorar por tempo determinado. Ou seja, de 15 de novembro até o dia 10 de janeiro. Depois, volta tudo como está. Ele também enfatizou que na vigência das mudanças no estacionamento rotativo, a fiscalização da Companhia Municipal de Trânsito e Transportes será rígida, a fim de coibir qualquer abuso.
No fechamento da edição, o CONTEXTO entrou em contato com o diretor da Companhia Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), tenente Edson Peres Dourado, e ele informou que estava “correndo” para por em prática as medidas anunciadas pelo chefe do Executivo.
Ainda na entrevista à imprensa, Antônio Gomide assinalou que o acordo para a liberação do estacionamento na Barão e o aumento da rotatividade da chamada Área Azul, “irá colaborar para que os comerciantes atraiam mais consumidores ao centro da cidade e tenhamos uma movimentação melhor”, ponderou.
Há cerca de dois anos, o estacionamento na Rua Barão do Rio Branco, um dos pontos mais tradicionais do comércio local, foi proibido para melhorar o fluxo de veículos na região central. Desde então, criou-se uma polêmica com os comerciantes, que se sentem prejudicados com a medida, por que não há como os clientes sequer fazerem uma parada para descer em frente às lojas. Isto, segundo os lojistas, estaria trazendo enormes prejuízos. Inclusive, quatro pontos comerciais foram fechados no trecho entre as rua Sete de Setembro e Manoel D‘Abadia, como possível reflexo desta ação.
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