Quatro anos e meio depois, foram julgados e condenados os autores de um dos mais bárbaros crimes contra a pessoa praticados em Anápolis nos últimos tempos. Trata-se do assassinato, com requintes de crueldade, perpetrado contra a transexual Emanuelle Muniz Gomes, sequestrada na porta de uma boate no Bairro Jundiaí, e morta a pancadas nas proximidades de uma pedreira desativada, perto do loteamento Terras de Alfaville. O crime foi em fevereiro de 2017. A acusação no júri foi feita pela promotora de Justiça Camila Fernandes Mendonça e a sessão, presidida pelo juiz Adriano Roberto Linhares Camargo.
Os acusados: Daniel Lopes, condenado a 26 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, homicídio qualificado tentado e estupro; Sérgio Cesário, condenado a 34 anos e dois meses pelas práticas dos delitos de homicídio qualificado, homicídio qualificado tentado, roubo majorado e estupro e, Renivan Moisés, condenado a 26 anos e 10 meses pelos crimes de homicídio qualificado, homicídio qualificado tentado e estupro, enquanto Márcio Machado foi condenado a 35 anos e quatro meses de reclusão.
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Chama a atenção o fato de que a “grande mídia” que, à época, abriu enormes espaços para noticiar o crime, com emissoras de TV locais e de Goiânia, jornais e emissora de rádio destinando grandes espaços para o ocorrido, não tiveram o cuidado, desta vez, de destacarem o trabalho da Polícia, do Ministério Público e do Poder Judiciário. Fica, portanto, o registro de uma ação positiva, ao demonstrar-se que a Justiça, neste País, ainda funciona.