A Câmara Municipal de Anápolis teve, na última semana, uma pauta repleta de projetos, alguns polêmicos com a propositura apresentada pelo vereador João Batista Feitosa (PP), prevendo a implantação de sanitários públicos, convencionais ou químicos, em parques, praças, feiras e outros locais de grande concentração pública. Outra proposta polêmica, que ainda vai passar pelo Plenário, é de autoria do vereador Pedro Mariano, também do PP, que prevê a proibição do uso de capacete em locais públicos e também em postos de combustíveis, por exemplo, por medida de segurança.
O projeto autorizando o Executivo a instalar sanitários públicos, no texto original, previa que seria cobrada uma taxa, equivalente a 40% do valor de uma passagem do transporte coletivo (hoje fixada em R$ 2 para o seu uso. Através de uma emenda proposta pela vereadora Gina Tronconi (PPS), a redação foi alterada para que o custo de manutenção não seja bancado pelo usuário, mas sim pela Prefeitura que, entretanto, poderá – caso o prefeito Antônio Gomide sancione a lei – fazer parceria com a iniciativa privada para garantir essa manutenção. Apesar de aprovado, o projeto foi alvo de algumas críticas por incorporar na proposta a possibilidade da instalação de sanitários químicos, que exigem estrutura adequada de manutenção e contrapõem ao paisagismo urbano. O alvo principal desse projeto seria a Praça Bom Jesus, na avaliação dos próprios vereadores, por estar situada na região central e onde é grande a concentração de pessoas. Um grande receio é que tal equipamento urbano se torne alvo de vândalos ou que não tenha manutenção adequada.
Mais projetos
Outro projeto aprovado pelos vereadores, foi o que dispõe sobre a cassação de alvará de funcionamento das casas comerciais que, de alguma forma, façam apologia, incentivo, prática ou intermediação de prostituição infantil no município. A proposta é de autoria do vereador Pedro Mariano, que quer, também, em outra propositura, criar o programa Papelaria do Povo, para tornar mais acessíveis os preços de material didáticos. Essa proposta também será ainda analisada em plenário.
Já o vereador Carlos Antônio (PSC) teve dois projetos de sua autoria aprovados e que considera de relevância social. Um deles é o que regulamenta o funcionamento de instituições de longa permanência para idosos (abrigos). Segundo o parlamentar, embora exista uma lei federal tratando da questão, se faz necessária a regulamentação, inclusive – disse – como forma de criar mecanismo de fiscalização, já que alguns locais funcionam de forma bastante precária. O outro projeto prevê que as farmácias e drogarias devem dispor de, no mínimo, três assentos para que as pessoas possam permanecer sentadas. A intenção, observou Carlos Antônio, é beneficiar principalmente as pessoas idosas que constituem boa parte do público desses estabelecimentos que, em muitos casos, são obrigadas a permanecerem de pé enquanto aguardam o aviamento de suas receitas ou outro tipo de atendimento.
Gestão de Márcio Corrêa tem evolução de receitas próprias no primeiro quadrimestre
As fontes próprias de arrecadação da Prefeitura de Anápolis, na gestão Márcio Corrêa, apresentam um aumento na comparação do primeiro...