O público desportivo anapolino (principalmente os torcedores do Anápolis Futebol Clube e da Associação Atlética Anapolina) aguarda, ansioso, o início do Campeonato Goiano de Futebol Profissional 2026, agora no começo de janeiro. Muitos têm saudades dos jogos históricos entre os dois times que, por conta de regulamentos, não se enfrentam há um bom tempo. E, agora, com a volta do status quo, pelo menos por duas vezes “Galo” e “Rubra” vão se enfrentar, ou seja, turno e returno.
O palco para esses espetáculos será outro, bem diferente: o Estádio “Jonas Duarte”, foi remodelado, ampliado, recebeu importantes melhoramentos, tudo isso para colaborar com a qualidade dos espetáculos. O Governo Municipal investiu altas somas para o conforto e a comodidade dos atletas, da crônica esportiva e, principalmente, dos torcedores. Mas, duas coisas, por certo, preocupam nesse retorno do maior confronto do futebol interior de Goiás. O primeiro é a expectativa de que as respectiva diretorias montem equipes competitivas, com qualidade, à altura das tradições do futebol anapolino, há muito deixadas de lado. O que se viu, nos últimos anos, com honrosas exceções, foi a montagem de “times de verão” que não duraram três a quatro meses.
O segundo e, muito importante, também, é relacionado com as duas torcidas, as maiores do interior do Estado. São rivais, são antagônicas, são apaixonadas. Mas, isto não significa que precisam ser inimigas, hostis, agressivas e violentas. Não há a necessidade do embate corporal, da troca de insultos, de agressões gratuitas, de feridos e, em muitos casos, mortos, como ocorre pelos estádios Brasil afora. Anápolis pode, sim, dar o exemplo de como se praticar um futebol com qualidade, com raça, mas, acima de tudo, com respeito ao adversário. É o mínimo que as torcidas esperam para voltarem a encher o velho/novo “Jonas Duarte”.
O futebol vivo, vibrante, competitivo é sinônimo de dinamismo, de economia, de alegria e de satisfação. Se os times forem bem em campo, o reflexo extrapola o gramado e vai para o lado de fora do estádio. Os vendedores ambulantes ganham mais, os transportadores (empresa de ônibus, taxis, aplicativos, mototaxistas, etc.) faturam mais, ou seja, todo mundo ganha, independentemente do resultado do placar. Futebol é tudo isso.
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