Políticos visionários
Dia desses, o Governador Ronaldo Caiado afirmou que gostaria de ser reeleito para cumprir seu plano de metas da campanha passada, porque foi prejudicado pela situação econômico/financeira que alega ter encontrado assim que assumiu a Governadoria de Goiás e, por causa do fenômeno coronavírus, que tem consumido grande parte dos recursos do Estado. Isto, muito embora ainda não tenha completado um ano e meio no cargo. Mas, ele já quer outros quatro anos. E, dias depois, foi a vez de o Presidente Jair Bolsonaro dizer a um grupo de pessoas que só apeia do poder em primeiro de janeiro de 2027, ou seja, daqui a seis anos e meio. Ele conta, então, com a generosidade do povo brasileiro que lhe conferiria mais um mandato.
O que eles disseram está gravado, filmado, escrito e fotografado. Se usaram retórica, figura de linguagem, é problema deles. Muita gente entendeu como pretensão demais dos governantes em anteciparem o placar de um jogo ainda não jogado. Teriam eles, o direito de assim se expressarem sem, antes, consultarem o povo? A resposta fica a critério de cada um. Ou eles são autoconfiantes a ponto de entenderem ter tão forte poder de convicção, ou, não pensaram, direito, no que falaram. Teriam sido, quem sabe, corajosos. Teriam sido eles, quem sabe, irreverentes. Teriam sido, quem sabe, presunçosos ao afirmarem que confiam numa reeleição quando mal começaram suas atuais administrações. Mas, como “o tempo é o senhor da razão”, é este mesmo tempo que dará a resposta. Vai depender, por certo, do desempenho dos dois mandatários. E, da vontade soberana do povo.
O dia em que o coronavírus for embora
Pesadelo vivido desde o final do ano passado, o fantasma do coronavírus já é considerado o pior fenômeno social de todos os tempos. Pelo menos, dos tempos modernos. Avassalador, cruel, traiçoeiro, maldoso, fatal e insensível, esse micróbio, ou bactéria, ou vírus, mudou a história da humanidade. Muito dele se falou, muito sobre ele se escreveu, muito dele se comentou e, até hoje, não se tem uma resposta definitiva do que realmente ele seja. As teses, as teorias, as interpretações, por certo, se multiplicam. Mas, ninguém, ainda, bateu o martelo para definir o que seja esta invisível criatura que tem levado para as covas rasas, para as sepulturas, em todo o mundo, crianças; jovens, adultos e idosos. De uma forma cruel. Muito cruel.
E, haveremos, todos, de perguntar: o que vai ser da humanidade quando ele for revelado, for combatido e, finalmente vencido? Claro, ele vai ser vencido. Não sabemos, ainda, quando, nem como. Mas, vai sim, ser derrotado. Para o alívio geral da humanidade. Há muita dor, muito pranto, muita tragédia, muito lamento espalhados por ele. No dia em que o coronavírus for embora, nós, os que sobrevivermos, acreditamos que nosso modo de viver, nossa forma de pensar e nossa maneira de agir vão estar totalmente modificados. Jamais seremos as mesmas pessoas. Haveremos de ter entendido, se não, todos, pelo menos boa parte de nós, que há muita coisa sobre a terra que desconhecemos totalmente. Todavia, seremos criaturas modificadas.
Vamos compreender que não adianta, muito, ter bastante dinheiro. O coronavírus matou pobres, remediados, ricos e milionários com a mesma facilidade. Vamos aprender a dar mais valor à família, ao aconchego do lar. Vamos ter aprendido que a ciência, por mais que tenha avançado, ainda não revelou tudo o que tem de revelar. Vamos aprender que não existem governos tão fortes, nem governos tão fracos. Depende das circunstâncias. Não fosse assim, as nações poderosas já teriam vencido o vírus, E, por mais paradoxal que isto possa parecer são, justamente, elas, as que mais sofrem com ele.
Vamos compreender, finalmente, que somos interdependentes, que não podemos tudo, que não somos tudo. Por maior que seja o poderio econômico, a força bélica, o grau tecnológico de qualquer povo, de qualquer nação, o desconhecido, sempre, será surpreendente. O coronavírus é um desconhecido que acuou a todos: reinados; repúblicas; ditaduras, democracias e impérios. Um ser imperceptível que colocou o mundo todo de joelhos, que esparramou o terror, que demonstrou aos homens a incapacidade de todos. No dia em que o coronavírus for embora, talvez estejamos mais humildes, mais cordatos, fraternos e conscientes. É a lição que fica.
Servidor emérito
Ao longo de décadas, Ricardo de Jesus (foto) emprega seu talento, seu trabalho e sua dedicação a serviço da comunidade anapolina como gestor municipal. Um dos mais antigos servidores da Prefeitura ainda na ativa, Ricardo é uma espécie de unanimidade entre os colegas e superiores. Já atuou em várias frentes. Todavia, se mostra mais à vontade quando o assunto é meio ambiente e ordenação urbana. Ele é muito querido na Cidade. (Nilton Pereira).
Promessas ao vento…
Pouco ou, quase nada mais se falou sobre alguns assuntos que ocuparam grandes espaços na mídia em um passado recente: construção da nova sede para a Maternidade “Doutor Adalberto”; construção de um novo hospital municipal; término das obras do Estádio “Jonas Duarte”; transformação do Colégio “Onofre Quinan” em colégio militar; construção de um novo fórum no Parque Brasília; abertura de uma nova avenida contornando o Bairro Recanto do Sol, construção de um viaduto na região do Quartel do Quarto BPM e ampliação do sistema de água e esgoto da Cidade. Só falta colocarem a culpa no coronavírus.
Incertezas
A pouco mais de quatro meses das eleições municipais (prefeitos e vereadores) a incerteza toma conta da classe política nacional. Tudo por causa do coronavírus. Embora o calendário eleitoral esteja (por enquanto) mantido, há dúvidas sobre a manutenção do prazo (04 de outubro, em primeiro turno) para a corrida às urnas.
Direto ao ponto
O deputado estadual Alysson Lima, hoje no Solidariedade (foi eleito pelo PRB) é jornalista, tendo atuado como âncora e repórter da TV Record em Goiás. É pré-candidato a prefeito de Goiânia. Teria sido por isso que ele apresentou projeto que inclui Anápolis na região metropolitana da Capital do Estado? A conferir.
Chovem denúncias e reclamações contra gente de bom poder aquisitivo que conseguiu burlar todos os esquemas de segurança e abocanhou o Auxílio Emergencial concedido pelo Governo Federal, a princípio, para pessoas de baixa renda, desempregados e mães solteiras que estão sem trabalhar devido ao coronavírus. Lamentável!
Os projetos das novas empresas anunciadas para o DAIA originam-se do governo passado (José Éliton), quando o vereador Leandro Ribeiro era Secretário de Economia. Não se sabe por que, esta informação foi omitida durante evento em videoconferência, quando foi feito o anúncio. Coincidentemente, Leandro Ribeiro estava presente.