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Boa Prosa – Bêbadas e furiosas

de Nilton Pereira
11 de outubro de 2020
em Boa Prosa
Reading Time: 5 mins read
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Briga de mulheres em bar no Rio de Janeiro viraliza por todo o país

Bêbados e furiosos

No último fina de semana, a imprensa nacional dedicou precioso tempo para relatar uma briga de bêbados na porta de um bar, durante a madrugada, no Rio de Janeiro. A maior rede de televisão do País abordou o assunto como se fosse um grande acontecimento capaz de mudar o curso da história.  E, não era para tanto. Tratava-se de uma briga entre pessoas embriagadas, dentre elas, duas mulheres seminuas. Uma dessas protagonistas, ainda, deu entrevista e afirmou que bateu e apanhou. A que ponto chegou a comunicação no Brasil! Enquanto isso, assuntos de relevância e importantes para a sociedade, são deixados de lado. Uma pena…

A cor da pele

Deflagrada a campanha eleitoral para as eleições de prefeitos e vereadores em todo o Brasil, o assunto dominante é a cor da pele dos candidatos. Ou seja, a competência, a honestidade, os valores éticos, os projetos e propostas deixam de ser interessantes e cedem lugar à discussão étnica. A disputa é para ver quantos bancos, quantos negos, quantos pardos e quantos amarelos são candidatos nos mais de cinco mil municípios brasileiros. Como se o valor das pessoas estivesse relacionado à sua origem racial. Quanta bobagem…

Ousadia sem limites

Na semana passada, um policial militar, em dia de folga, identificou um carro que circulava pela Avenida Pedro Ludovico, como sendo produto de furto, de acordo com os registros do sistema operacional. Feita a abordagem, constatou-se, de fato, o ilícito. O carro foi recolhido e as providências adotadas para que ele fosse devolvido ao legítimo proprietário, assim como o autor do delito pagasse pelo ato cometido. Seria uma ocorrência normal, não fosse por um detalhe curioso. O carro havia sido furtado no estacionamento do Quarto Batalhão de Policia Militar, na Avenida Brasil. É ousadia demais.

Outro fato que tem chamado a atenção em Anápolis, também, referente a procedimentos ousados, é o constante registro de tentativas (algumas consumações?) de se introduzirem drogas, telefones celulares, carregadores e chips no Presídio Estadual em Anápolis. Não passa uma semana sem que isso ocorra. No último final de semana, foram dois registros: um no Pavilhão A e outro no Pavilhão B. O modus operandi é, praticamente, o mesmo: uma moto, ou, um carro, passa bem devagar rente ao muro e os pacotes são arremessados em frações de segundos. A Polícia trabalha para desvendar esta prática criminal que tem se tornado comum na Cidade.

História revista

Há curiosidades históricas que mexem com o imaginário das pessoas. Um dos casos é sobre a História (ou estória?) do Brasil. Uma delas relata que “em uma tarde de sábado, Dom Pedro I proclamou a Independência do Brasil, mas nem tudo aconteceu da forma como foi retratada nas pinturas da época. Na verdade, existem muitos fatos da história que não foram contados. E segue o texto: “Ao contrário do que muitos pensam, Dom Pedro não estava montado em um lindo cavalo no dia da Independência. O Príncipe Regente, na verdade, estava com uma mula. Isso, porque, como era uma longa viagem, os cavalos não estavam preparados para carregarem tanto peso”. 

Tem mais: Podem esquecer a famosa frase ‘Independência ou Morte’, pois não foi isso que o príncipe gritou às margens do Rio Ipiranga. Na realidade, a verdadeira frase dita por ele teria sido: “Nada mais quero com o governo português e proclamo o Brasil, para sempre, separado de Portugal”.

Por fim, a Independência teve um preço: Portugal não deixou barato a ideia do Brasil de querer independência e cobrou cerca de dois milhões de libras esterlinas para aceitá-la. Dom Pedro teve que fazer um tratado com a Inglaterra para conseguir o valor e Portugal só reconheceu a separação em 1825, três anos depois.

Pobres candidatos

A julgar pela relação de bens e patrimônios dos candidatos a prefeito e a vereador em, praticamente, todos os municípios brasileiros, a população sente-se, até, condoída. É que, muitos deles alegam uma “pobreza franciscana” contrastando com o padrão de vida que levam fora do momento eleitoral. Há deles que alegam não ter qualquer bem. 

Trata-se, então, do “milagre da sobrevivência”, pois vários são, por demais conhecidos da mídia, viajam de avião para todo lado, vivem nas praias, nas chácaras, andam de carro novo, e desfrutam de outros luxos muito distantes da realidade dos trabalhadores de verdade. Um desafio para a Receita Federal.

Sem contar que, grande parte desse exército de candidatos tem idade suficiente para já haver amealhado alguma coisa para a sobrevivência. Será que esse pessoal não trabalha? E, se trabalha, não ganha o suficiente? E, se ganha o suficiente, por que, então, não têm nada (ou quase) a declarar. Na verdade, grande parte disso não passa de teatro, com o povo assistindo e (infelizmente) acreditando em tais declarações. Se o candidato já entra para a campanha mentindo seu status socioeconômico, o que esperar dele caso vença as eleições?

Direto ao ponto

Foi só aproximar-se o período das eleições, velhos assuntos voltaram à tona. Só pra refrescar a memória: iluminação dos trechos de rodovias federais que cortam o perímetro urbano; construção de um viaduto entre o Recanto do Sol e o Setor Boa Vista; duplicação da BR 414 da conexão com a BR 153 até a entrada para o Presídio Estadual.

Ficou sem graça fazer campanha eleitoral este ano, devido às limitações impostas pelo efeito coronavírus. Nem as reuniões com pequeno número de pessoas são permitidas. A alternativa é, então, apelar para a tecnologia, muito pontualmente, para as redes sociais. Muito embora, esse recurso seja questionável, pois, ele, tanto constrói, como destrói.

Se muitos consideram a Prefeitura de Anápolis “uma bomba relógio prestes a explodir”, o que justificaria, então, o recorde de candidatos a prefeito este ano? Seriam os salvadores da pátria, ou, algum teria a solução mágica para os “grandes problemas”? Sem contar que ninguém sabe como estarão as finanças municipais no pós-pandemia.

Aquecimento

Na contramão da história, alguns nichos do mercado trabalhista, principalmente no setor prestacional de serviços, a oferta de empregos aumentou, muito, recentemente, em que pese os efeitos da covid-19. Reparadores nas áreas de construção civil (pedreiro, eletricista, encanador, azulejista, pintor, etc.), automecânica, vendedores em domicílios, telemarketing e outros, estão em alta cotação. Bom sinal. 

Dilema

De um lado, os donos de escolas, os transportadores de alunos e outros profissionais ligados ao setor, no desejo de que as aulas presenciais sejam retomadas para voltarem às atividades do pré-pandemia nas escolas particulares. Do outro lado, o dilema dos pais que querem, também, voltar à vida de antes, mas que se mostram inseguros com a volta dos filhos às salas de aulas dentro do instinto de proteção natural, ou seja, muitos não querem correr o risco de enviarem seus filhos para as escolas por temerem uma contaminação. Na verdade, não existe, ainda, um denominador comum. Há contras e prós a respeito da ideia.

Rótulos: capa

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