Os elétricos chegaram
O aumento significativo de carros movidos a eletricidade nos últimos anos, no Brasil, constatam uma realidade: eles vieram para ficar. Esses veículos são os únicos que não emitem gás carbônico, ou, poluentes. E, segundo relatório do Rocky Mountain Institute, até o final da década, eles devem representar 86% do mercado. Por conta disso o setor precisa de adaptação para fazer a transição dos veículos a combustão para os movidos a bateria. No Brasil, existem cerca de três mil eletropostos, mas, uma estimativa da ABVE (Associação Brasileira de Veículos Elétricos) aponta que, ainda em 2025, este número deve chegar a 10 mil.
Caminho inverso

O implante de silicone, ainda, é a cirurgia plástica mais realizada no mundo, com cerca de 50 milhões de mulheres com próteses mamárias. No entanto, nos últimos anos, um movimento em sentido contrário tem ganhado força. Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética, em 2018, cerca de 14 mil e seiscentas mulheres retiraram os implantes. Em 2019, esse número subiu para 19 mil e 400. No Brasil, líder mundial em cirurgias plásticas, a tendência, também, se confirma e um levantamento recente, divulgado pela Federação Brasileira de Hospitais, indica que o país realizou 25 mil cirurgias de explante, apenas, em 2020, um aumento de 31,6% em relação ao ano anterior. E, nos últimos anos, tem-se como certo que este percentual aumentou. Em 2023, último levantamento oficial, foram mais de 45 mil explantes.
Caravanas da alegria

É moda, no Brasil, encherem-se aviões de políticos, empresários, lideranças variadas e muitos “convidados” para as chamadas missões de negócios em países dos quatro cantos do mundo. O Governo Federal é mestre nisso. Volta e meia, grandes caravanas se deslocam para países da Europa, Ásia, África e América do Norte, sob o argumento de que vão entabular negócios, atraírem investimentos, estabelecerem parcerias. E, na esteira do exemplo federal, muitos governos de estado (Goiás é especialista nisso) também, formam suas comitivas e partem para as referidas missões. Agora mesmo, tem um grupo de goianos em visita à Finlândia, a Singapura e à Estônia. A explicação é a mesma. O que intriga é saber que, na maioria dos países visitados, existem embaixadas e consulados brasileiros, pagos, justamente, para representarem o Brasil. Então, valeria dizer que estas representações não teriam serventia alguma? Ou teriam?
Este ano já foram realizadas outras missões para países europeus e da América do Sul, como Bolívia e Argentina. Mas, duas coisas intrigam os mais céticos: É necessário, mesmo, esse tanto de gente nessas missões? São pessoas que não falam uma palavra dos idiomas dos países visitados, pessoas que não entendem de política internacional, muito mens de negócios exteriores. E, ademais, quem é que paga essas contas, pois, sabe-se que tais viagens custam “uma fortuna” e que muitos dos integrantes das “comitivas” não teriam, a princípio, recursos para pagarem despesas de viagens internacionais de longa duração? Acredita-se que o dinheiro para custear as “missões empresariais” saia dos cofres públicos. Em resumo: o povo paga a conta.
Estiagem preocupante

A chegada do outono e a redução das chuvas podem impactar os reservatórios e o abastecimento, especialmente em grandes cidades e polos industriais, como é o caso de Anápolis. Acreditar em soluções, como o reuso da água, pode fazer a diferença especialmente na segurança hídrica das indústrias a longo prazo, alerta Fernando Carvalho, Diretor Presidente da Opersan, empresa especializada em soluções ambientais para o tratamento de águas e efluentes. Ele diz que esses riscos iminentes reiteram a necessidade de implementar o reuso da água como prática alternativa para abastecimento dos setores industrial e urbano. Ao levar-se em consideração que as indústrias necessitam de recursos hídricos de diferentes e restritos padrões de qualidade, uma das principais soluções é a aplicação de tecnologias avançadas para o tratamento de seus efluentes e produção de água de reuso.
Atualmente, os mananciais encontram-se escassos e com a presença de contaminantes não passíveis de tratamento pelos processos convencionais comumente encontrados. A 16ª edição do Ranking do Saneamento do Instituto Trata, publicado em 2024, diz que cerca de 32 milhões de pessoas não têm acesso à água potável e 90 milhões não possuem acesso à coleta de esgoto no País. Embora o Brasil tenha a maior reserva de água doce do planeta, com 12% do total, estamos expostos aos riscos futuros de um desabastecimento e ainda não conseguimos suprir 100% de nossa população com água potável.
Presente de grego

Moradores de um condomínio de luxo em Anápolis estão de orelha em pé, com a informação mais recente sobre as obras do “Viaduto do Recanto do Sol”. É que, para se concluir o projeto, anunciou-se as desapropriação de uma faixa de terreno rente ao muro do referido condomínio. O fluxo de veículos (leves, médios e pesados) no local deverá ser grande quando a pista estiver liberada. Isto se traduzirá em barulho, poluição ambiental (fumaça e fuligem) poluição sonora e outro inconvenientes. Quem comprou lote, construiu no local e imaginou morar em local tranquilo, longe do tráfego pesado, a princípio, pode estar decepcionado.
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