Prefeitura mutante

No início de 1973, a Prefeitura de Anápolis, que dividia espaço com o Fórum Municipal no edifício que, hoje, é a sede da Secretaria Municipal de Cultura, na Praça Bom Jesus, foi transferida para o Palácio “31 de Julho” (construído na administração Henrique Santillo), na Praça do mesmo nome, onde, hoje, funciona o Centro Administrativo “Adhemar Santillo”. Depois, a sede da Administração Municipal foi transferida para o prédio originalmente construído para ser o Centro Cultural de Anápolis, na administração Wolney Martins de Araújo, com o Palácio “31 de Julho cedido para a Câmara Municipal.
Sem contar que, na administração Ernani de Paula (2021/22), o Gabinete Municipal e várias secretarias foram transferidos para o galpão da antiga empresa Anderson & Clayton, mais conhecido por “Galpão da FAIANA”.
No fim do governo Roberto Naves (2024), o comando da Prefeitura se transferiu para o atual Centro Administrativo “Adhemar Santillo” que foi reformulado e adaptado após o projeto original, que previa a ampliação da Câmara Municipal, ser desativado. Agora, já falam em levar a Prefeitura para o Centro de Convenções, por sinal, edifício pertencente ao Governo do Estado. Será que, um dia, a Prefeitura de Anápolis vai ter a sua sede definitiva?
Mundo político
“Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia; tudo passa; tudo, sempre, passará”. Esse trecho da música “Como uma onda”, de Lulu Santos, remete perfeitamente, ao momento político vivido em Goiás e, em Anápolis. Há quem diga, por exemplo, que o “ungido” do Governo Estadual para disputar a sucessão de Ronaldo Caiado, ainda, não estaria definido e que o atual Presidente da Assembleia Legislativa, Bruno Peixoto, estaria no “grid de largada”.
E, não é à toa que ele não para de articular. Se reúne direto com políticos, lideranças comunitárias, lideranças religiosas (muitos pastores), empresários, enfim, com todo mundo, o tempo todo. E, pelos arraiais anapolinos, não será muita surpresa se o ex-prefeito Roberto Naves, que se disse pré-candidato a deputado federal, mudar os planos e sair para deputado estadual, isto de olho em uma provável volta à Prefeitura. Neste caso, sua esposa, Vivian Naves, que já é deputada estadual, ou iria se candidatar para deputada federal, ou…
Ação indígena
O Projeto UniEVANGÉLICA Cidadã realizou atendimentos em saúde durante o 9º Congresso Nacional do Conselho de Pastores e Líderes Indígenas, realizado no final de agosto, na base da organização Jovens com uma Missão, em Porto Velho, Rondônia. Considerado um dos maiores eventos evangélicos indígenas da América Latina, o congresso reuniu cerca de três mil líderes de diversas etnias, vindos de diferentes regiões do Brasil e do mundo, em um momento de celebração, partilha de experiências e fortalecimento da missão cristã entre os povos originários.
Inusitado
Uma briga familiar em Anápolis, na semana passada, foi parar na Polícia. Os plantonistas providenciaram a formatação do Boletim de Ocorrência para o consequente encaminhamento à montagem do Inquérito Policial. Consta que a mulher foi asfixiada pelo homem, seu ex-marido, mas com quem divide o mesmo teto há dois anos.
Dada a palavra ao esposo, este disse que a origem de tudo foi um desentendimento entre ele e a esposa e que houve discussão. Mas, o curioso é que a mulher é surda/muda, ou seja, não ouve e nem fala. Isto intrigou os policiais de plantão que ficaram sem entender como uma pessoa nesta situação discute com outra.
Morreu, mas, passa bem
A vida imita a arte… “Morre mas passa bem” é um clássico do humor brasileiro, expressão que tem sua origem no Planeta Diário, um tabloide publicado na década de 80, produzido pela equipe de humoristas que formaria, depois, o Casseta & Planeta. Pois bem…
Na semana passada, um idoso de 90 anos dado como morto em Palmeira dos Índios, em Alagoas, surpreendeu a família ao “voltar à vida” dentro do necrotério. O homem havia sido declarado sem sinais vitais após uma parada cardiorrespiratória, mas, horas depois, foi encontrado respirando durante o reconhecimento do corpo.
O paciente deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento do município e, após avaliações médicas, sofreu uma parada cardiorrespiratória. Os profissionais realizaram manobras de reanimação por cerca de uma hora, todavia, sem resposta, o que levou à declaração oficial da morte. O corpo, então, foi encaminhado ao necrotério.
A surpresa veio na manhã seguinte… Durante o reconhecimento do corpo, os parentes perceberam que o idoso, ainda, respirava. Ele foi imediatamente levado de volta para a UPA, onde os médicos confirmaram que apresentava sinais vitais. Ainda, de acordo com o comunicado, os parentes disseram que o homem já havia passado por episódio semelhante anteriormente.
Pode ter sido um caso de catalepsia, também, conhecida como catatonia, uma condição na qual os músculos do corpo ficam paralisados e com uma rigidez tão intensa que lembra uma pessoa que esteja morta.
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