Falhas na assistência à Saúde no Brasil

Entre agosto de 2023 e julho de 2024, o Brasil contabilizou 295.355 mil falhas na assistência à saúde, com Goiás registrando 12.277 erros. Estas informações foram fornecidas pela Organização Nacional de Acreditação (ONA), baseando-se em dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Algumas das ocorrências mais graves incluem a administração incorreta de medicamentos, seja por dosagem ou tipo errado, e a realização de cirurgias em locais equivocados no corpo dos pacientes.
Além das falhas mencionadas, destacam-se casos de lesão por pressão, que são divididos em três tipos: contusão, que é uma lesão dos tecidos moles causada por trauma; entorse, que envolve o alongamento dos ligamentos; e luxação, a mais grave, em que ocorre deslocamento do osso da articulação. Esses dados refletem a seriedade das falhas no sistema de saúde brasileiro e o impacto que isso pode ter na segurança do paciente.
Atualmente, das mais de 380 mil organizações de saúde registradas no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), apenas 1.932 estão acreditadas. Dentre essas, 68,4% são de gestão privada, 22,2% de gestão pública, 8,3% de caráter filantrópico e 0,1% são de gestão militar. Em Goiás, há 114 instituições de saúde acreditadas, das quais 14 são públicas e uma é filantrópica.
O arroz e as abelhas
Experimentos realizados com plantações da variedade arroz ‘anã’, obtida e cultivada por agricultores familiares na região de Cantagalo, município que fica no centro-norte do Estado do Rio de Janeiro, mostraram que as abelhas desempenham uma forte influência na produtividade dos cultivos (número e peso dos grãos). Resultados preliminares indicam que a polinização desses insetos é determinante na produção e responde por 50% da quantidade de grãos e 56% do peso da produção.
Segundo pesquisas, esse arroz tem sabor e consistência únicos. Para se chegar a esses resultados, foram feitos experimentos de exclusão das abelhas em sete áreas de produção do arroz ‘anã’ na região, o que representa quase um terço do total de propriedades rurais que cultivam o produto. Os dados foram obtidos comparando-se a produção de plantas que ficaram expostas à ação das abelhas com plantas cuja panícula foi protegida da aproximação dos referidos insetos.
Papagaios indiscretos

Era só o que faltava… Dois papagaios foram levados a um tribunal na Turquia como “testemunhas” em um processo de divórcio que chamou a atenção internacional. O caso, divulgado pelo jornal “Today”, viralizou nas redes sociais após o marido alegar que as aves repetiam frases que indicavam uma possível traição da esposa.
Segundo relatos, os papagaios reproduziam a frase: “Meu marido não está aqui, vamos”, o que levou o homem a suspeitar que a companheira se valia de sua ausência para se encontrar com o suposto amante. O episódio, inusitado e pouco convencional, resultou na separação do casal e provocou debates sobre a capacidade que os papagaios têm de imitar sons e palavras humanas.
A defesa do marido apresentou as aves como “prova” no tribunal, enquanto o advogado Ted Buckland confirmou a presença delas no julgamento por meio de uma postagem na rede social X, antigo Twitter.
Nossa alimentação
Uma dieta baseada em padrões alimentares não industrializados pode trazer benefícios para a saúde metabólica e para a microbiota intestinal. Foi o que revelou uma pesquisa publicada na revista científica Cell, referência na área de biologia celular. Sob a coordenação de uma equipe de pesquisadores internacionais, da qual fez parte o professor da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal de Goiás, João Felipe Mota, o estudo demonstrou que essa alimentação pode reduzir marcadores de inflamação, baixar os níveis de glicose e colesterol, além de estimular o crescimento de bactérias benéficas no intestino.
De acordo com os resultados, quem seguiu a dieta por três semanas, apresentou uma redução de 16,8% no colesterol LDL (considerado “ruim”) e de 14,1% no colesterol total. Além disso, a glicose em jejum caiu 6,3% e os níveis de proteína C reativa (PCR), um marcador inflamatório, diminuíram 14%. Muito bom…
As redes sociais
Nem todo mundo usa as redes sociais para a sua real finalidade: conectar-se com outras pessoas. O ambiente online se torna, cada dia mais, um terreno aberto aos delitos virtuais. Mas, é bom saber que o mundo cibernético não é livre de leis e de regras. Desde 2014, o espaço na internet é regido pelo Marco Civil, que determina os direitos e deveres do internauta. A legislação prevê, ainda, punições a quem comete crimes virtuais, com o amparo do Código Penal e do Código Civil. Muitos dos crimes cometidos nas redes sociais já eram, e continuam a ser, os mesmos praticados no mundo real. Só que, os criminosos encontram na Internet a facilidade de se esconderem atrás de perfis anônimos para cometerem seus delitos. Há, ainda, quem atue com perfis reais, por desconhecimento da legislação ou por acreditar que seu ato passará impune. Quem sofre um ataque nas redes sociais deve denunciar e fazer valer seus direitos. Os principais delitos na Internet são relacionados aos crimes contra a honra (injúria, difamação e calúnia), contra a liberdade pessoal e à falsidade ideológica
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