O Brasil alcançou a centésima medalha de ouro em jogos paralímpicos. Assim como o primeiro ouro em Paralimpíada, o de número 100 veio com o atletismo. Yeltsin Jacques, que tem o Bolsa Pódio, principal categoria do programa Bolsa Atleta, do Governo Federal, subiu ao lugar mais alto do pódio e ainda bateu o recorde mundial nos 1.500m da classe T11.
“Sempre fui muito patriota, então pra mim foi uma honra. Não corri pelo recorde, corri pela medalha porque sei que ia contar para o Brasil, ajudar no quadro de medalhas, e para ter mais uma vez a honra de ouvir o hino do Brasil no lugar mais alto do pódio”, disse Yeltsin.
Essa foi a segunda medalha de ouro do atleta nos Jogos Paralímpicos de Tóquio. “Agora vem a maratona, vamos trabalhar”, completou.
Paralimpíadas terá dois anapolinos na busca por medalhas
Medalha, medalha, medalha!!!
Nos Jogos Paralimpícos de Tóquio, o Brasil está em sexto lugar no ranking mundial com 42 medalhas, sendo 14 de ouro, 11 de prata e 17 de bronze.
“Chegar a 100 medalhas de ouro nos Jogos Paralímpícos é um feito histórico, digno de muita comemoração. Confirma o talento e a superação de nossos atletas, que tanto se esforçaram para chegar aos Jogos de Tóquio”, destaca o ministro da Cidadania, João Roma. Ele observa que 95% da delegação brasileira em Tóquio recebe o apoio do programa Bolsa Atleta.
O caminho percorrido até o Hino Nacional brasileiro ser executado no evento esportivo pela centésima vez começou há 37 anos, em 1984, na edição dos jogos compartilhada entre Nova Iorque e Stoke Mandeville. Foi lá que o Brasil obteve a primeira medalha dourada com Márcia Malsar vencendo nos 200m da classe C6 do atletismo.
Ao longo dos anos, o esporte paralímpico cresceu em profissionalização e investimentos e, desde a edição de Pequim, em 2008, o Brasil está entre as dez nações com maior destaque em jogos paralímpicos. E já está entre os 20 países com mais medalhas acumuladas na história.
