Nesta terça-feira, segundo o Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou a triste marca de 700 mil óbitos da Covid-19.
O primeiro registro oficial de morte no país pela doença ocorreu no dia 12 de março de 2020.
A vítima era uma mulher de 57 anos de idade, de São Paulo.
De lá para cá, a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, deixou milhares de famílias enlutadas.
Outras milhares de pessoas tiveram a doença, algumas, ainda, com sequelas.
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No enfrentamento a esta que é considerada uma das maiores crises sanitárias da história do país, a vacinação chegou para frear os números de casos graves e de óbitos da Covid-19.
Contudo, ainda não acabou. A Covid-19 não deixou de existir e a vacina continua sendo a maior aliada no combate da doença.

Anápolis
Em Anápolis, o primeiro registro oficial de morte por agravamento da Covid-19 ocorreu no dia 30 de abril de 2020.
A vítima foi uma mulher de 75 anos de idade que deu entrada na UPA Dr. Alair Mafra com quadro de cardiopatia descompensada.
A paciente foi regulada para uma UTI Goiânia, mas veio a falecer.
O boletim de acompanhamento epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, nesta quarta-feira, 23 de março de 2023, traz o registro de 1.873 óbitos confirmados por agravamento da Covid-19.
Segundo a plataforma on line disponibilizada pela Prefeitura de Anápolis, desses 1.873 óbitos, 1.008 vítimas são do sexo masculino e 865 do sexo feminino.
A média de idade dos óbitos é de 65 anos.
Neste mês de março, 1 óbitos está no registro oficial. No mês de fevereiro foram 3 e, em janeiro, 6. Portanto, 10 óbitos no primeiro trimestre de 2023.
Nem de longe se comparado ao número de óbitos no primeiro trimestre de 2021, que chegou a 457.
A situação no Município, ressalte-se, não foi pior porque desde o registro do primeiro caso confirmado de Covid-19, o prefeito Roberto Naves adotou medidas em caráter emergencial e dotou a cidade de uma estrutura bem montada para fazer o enfrentamento da doença.
Inclusive, foi montado um hospital- o Norma Pizzari- para receber pacientes graves apenas do Município, com recursos próprios e doações de empresas.
O fato é que ainda não acabou. Os números são, apenas, um referencial para que as pessoas possa entender o que aconteceu, acontece e pode acontecer.
Por trás desses números, há gente, há famílias, há dor e luto pelas perdas.
Uma memória que nunca vai se apagar desse triste capítulo da história mundial, que teve páginas escritas na cidade de Anápolis.





