A exemplo do que aconteceu recentemente em Goiânia, Anápolis vai ter, também, uma edição do projeto denominado “Posse Responsável”, que pretende alertar e orientar as pessoas em geral, sobre a propriedade, guarda e manutenção de animais em geral e, muito particularmente cães. A informação é da diretora do Centro de Controle de Zoonoses, ligado à Secretaria Municipal de Saúde, veterinária Glauciane Mello, assegurando que esse projeto tem o apoio do SEBRAE. A idéia é criarem-se condições ideais para o convívio entre humanos e animais, tanto nos ambientes domésticos, quanto nas áreas externas.
Dentro da programação acontecerá o “Dia de Cão” quando proprietários de cachorros em geral serão orientados sobre como cuidar dos animais, como trafegar com eles nas vias públicas e a importância de zelar pelo meio ambiente, inclusive se responsabilizando pelos excrementos deixados pelos bichos. A data, a ser ainda confirmada, deve ser em setembro deste ano. O projeto vai mais além e pretende desenvolver, principalmente junto às crianças, o interesse em cuidar bem de cães criados como animais de estimação.
A diretora do Centro de Controle de Zoonoses informou, ainda, que, devido a problemas técnicos, está desativado, temporariamente, o serviço de captura dos cães vadios, ou errantes, pelo veículo conhecido por “carrocinha”. Esta atividade vai ser retomada brevemente, a fim de ser exercer o controle de cães e outros animais que se tornam ameaças para seres humanos. Por enquanto, o trabalho consiste no recolhimento de cães cujos proprietários solicitam a remoção, devido a doenças incuráveis ou que se constituem em riscos para os moradores. Nesses casos, faz-se uma avaliação do animal e, dependendo da necessidade, procede-se a eutanásia, ou sacrifício do bicho.
Vacinação
A vacinação contra a Hidrofobia, ou Raiva Canina, que geralmente acontece no mês de agosto, este ano vai ocorrer em 26 de setembro. No ano passado ela demorou mais, sendo desenvolvida em novembro, com resultados não muito satisfatórios. A veterinária Glauciane Mello diz que desde o ano 2000 não se registra nenhum caso de hidrofobia na região, mas que, nem por isso, pode-se deixar de vacinar os animais. Ela lembra que a Raiva, uma vez instalada, seja em humanos, seja em animais, não tem cura e mata em curto espaço de tempo.
Sobre o mês de agosto, popularmente chamado de “mês do cachorro louco”, a veterinária explica que, realmente, nesta época do ano é maior a incidência de cães vadios nas ruas. “É época de cio das fêmeas e os machos ficam indóceis querendo o acasalamento, o que resulta nas matilhas incontroláveis pelas ruas. Esse elevado número de cães, vindos de diferentes pontos, pode ser um ambiente propício para a propagação de doenças, inclusive a Raiva”, explica. Além do período agosto/setembro, as cadelas entram no cio entre fevereiro e março, esclarece a veterinária. A Raiva é transmitida de animal para animal e não é exclusividade de cães. Ela incide em gambás, raposas, quatis e macacos.
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