A campanha “Pipa Sim! Cerol Não!”, desenvolvida pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semids) com o apoio do Juizado da Infância e da Juventude, termina no final deste mês e já contabiliza, até o momento, nada menos que 300 pipas com cerol (mistura de cola e vidro moído) apreendidas.
O agente de Proteção ao Menor, Maurício Rodrigues da Silva, informou que durante o trabalho realizado, foi descoberta a utilização de uma outra mistura, com pó de ferro encontrado nas serralherias. Segundo ele, trata-se de um material mais cortante e, portanto, muito mais perigoso do que o cerol comum.
Ainda, de acordo com Maurício Rodrigues, as pipas apreendidas tiveram as linhas e “rabiolas” destruídas. Já as carcaças de bambu foram doadas para as crianças dos núcleos do Peti, Instituto Cristão e para a Instituição Luz de Jesus. “Lá elas usufruem do brinquedo de forma saudável, através de torneios de pipa sem cerol”, acrescenta.
“As crianças flagradas utilizando cerol foram cadastradas no Juizado da Infância. As que forem pegas reincidindo na mesma prática, terão seus pais punidos”, diz o secretário Francisco Rosa. Ele assume que apesar do número de pipas apreendidas, neste ano não houve registro de pessoas feridas ou óbito em conseqüência da prática criminosa do uso de cerol.
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