Antigamente, as chaminés eram como uma espécie de símbolo do progresso. Hoje, já não é bem assim, porque a inovação e a tecnologia são, cada vez mais, aliados para a chamada “produção limpa”, sustentável.
Mas essa lembrança é para que não nos esqueçamos o papel da indústria para a interiorização do desenvolvimento de Goiás. E a história da indústria no Estado passa por Anápolis.
O Município abrigou grandes cerealistas e grandes indústrias do setor ceramista, que foram fundamentais nos primeiros anos da implantação de duas capitais- Goiânia e Brasília. Além das empresas na área de metalurgia e tornearia, que igualmente eram muito demandadas.
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Tivemos um período em que Anápolis se tornou um importante produtor de leite e derivados. Mas o ciclo dessa indústria não foi muito grande.
Ainda não havia o Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA), que foi implantado em meados da década de 1970. Contudo, as indústrias começaram a chegar mesmo a partir de meados da década seguinte, atraídas pelos incentivos fiscais.
No ano 2000, iniciou-se o ciclo próspero da indústria farmacêutica. Goiás, hoje, é o segundo maior produtor nacional de medicamentos.
De lá para cá, ainda tivemos a implantação do Porto Seco e a vinda da montadora de veículos CAOA, atualmente, operando com duas marcas internacionais: a sul-coreana Hyundai e a chinesa Chery.
Agora, estamos diante de novos desafios e um deles, é manter essa tradição e esse dinamismo da indústria anapolina. O Município prepara o lançamento de um polo industrial tecnológico, de plantas produtivas sem chaminés. Quem sabe, abre-se aí mais um capítulo da história da industrialização, de Anápolis para Goiás e o Brasil.