Corredores ecológicos devem integrar a natureza à paisagem urbana
Água em abundância e de qualidade só existe quando homem e natureza fazem as pazes. Esse acordo entre progresso e recursos naturais vem sendo feito com sucesso em diversas partes do mundo através dos Corredores Ecológicos. São faixas de vegetação, córregos e rios interligados que permitem o perfeito funcionamento do ecossistema mesmo dentro das cidades. De acordo com o secretário de Meio Ambiente Jakson Charles, Anápolis tem tudo para desenvolver um dos mais vem sucrdidos corredores ecológicos do mundo e servir de exemplo para outras cidades.
A ideia surgiu com a necessidade de se recuperar o córrego Antas, que corta o município e atualmente apresenta-se poluído e com vazão reduzida. A exemplo do que vem acontecendo aqui, Brasília também se prepara para resolver o problema da escassez de água e o Antas é uma das esperanças para levar água até o Distrito Federal. “Um grande plano para promover a despoluição e recuperação de córregos como ele já está em curso, em conjunto com um ambicioso projeto de corredores ecológicos, permitindo que as cidades estejam perfeitamente integradas ao ecossistema do cerrado”, revela ele .
Quando prontos, esses corredores ecológicos aliados a um córrego limpo e uma grande área de solo permeável vão permitir o trânsito de animais silvestres e o florescimento da vegetação nativa, contribuindo para um progresso sustentável, principalmente com o aumento do volume de água produzido na superfície. “As cidades não podem continuar crescendo às custas da destruição da vida que existe em volta. A visão moderna é de preservar partes desse ecossistema e interligar esses locais através dos corredores”, explica o Diretor de Recursos Hídricos, Antônio Zayek . Só ao longo da do trecho urbano de Anápolis, por onde passa o Antas, serão 13 quilômetros dessa via verde.
quilômetros dessa via verde. Esse plano envolve outras ações de sustentabilidade que evitem que resíduos atinjam os córregos ou contaminem o lençpl freático e animais. Anápolis já conta com várias frentes desse plano adiantadas. Uma delas é a adequação do Aterro Sanitário a todas as normas de eficiência e segurança exigidas. “Em todo o Centro-Oeste não existe um aterro sanitário com o nível técnico do de nosso”, afirma Antônio. De acordo com ele, vários problemas graves já foram resolvidos, como a cobrança para receber entulhos da construção civil, a incineração de 100% dos resíduos hospitalares, a instalação de uma central de compostagem e a destinação final de de pneus. Além disso, o aterro é responsável pelo tratamento de todo o lixo produzido na bacia do João Leite, o que inclui municípios como Teresópolis, Campo Limpo e Goianápolis. “Agora temos zero de contaminação do lençol freático durante o processo de neutralização de resíduos o que já nos coloca na frente para a realização desse projeto”, enfatiza.