Por Eduardo Brandão
Os profissionais de marketing vêm buscando cada vez mais soluções definitivas para manter os seus clientes e potenciais clientes engajados no ambiente digital. Quase três anos após a pandemia, e sem a certeza de quando as interações físicas serão 100% seguras novamente, é de se esperar que as relações virtuais estejam saturadas por todo o planeta.
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Mesmo que os eventos presenciais estejam voltando a normalidade, acredito que as interações virtuais entre o público e as marcas serão as prediletas daqui para frente, beneficiando a todos e marcando uma nova era para a sociedade. Porém, enquanto ainda não chegamos lá e enfrentamos uma realidade incerta, a ideia de construir um elo remoto e acima de tudo conquistar a confiança dos clientes sem qualquer interação direta, continua sendo um desafio.
Os neuroeconomistas têm afirmado que a ocitocina é a “molécula moral” que cria confiança, empatia e outros sentimentos que ajudam a manter a sociedade estável.
E é aí que entra o problema da junção de longo alcance. Quando participamos de reuniões ou eventos, trocamos não apenas informações cognitivas, mas também emocionais. De acordo com os estudos, quanto mais uma parte está imersa (ou engajada), mais provável é que a outra parte responda com o mesmo grau de envolvimento. E conduzir essa conexão, especialmente em um ambiente digital, é desafiador, mas pode ser alcançado com algumas ações simples.
Então, qual será o foco principal para aumentar o engajamento nos relacionamentos virtuais?
1º Contar histórias
As pessoas ficam envolvidas contado histórias. Eles choram, riem, ficam com raiva e às vezes até se inspiram para mudar suas vidas. Boas histórias afetam nosso cérebro e no comportamento social, ajudando a avaliar nossos pensamentos, nosso trabalho e, finalmente, a maneira como vivemos. Assim, incorporar histórias em nossas apresentações pode ajudar a construir confiança e fortalecer conexões.
2 º Promoção da saúde
Em eventos e apresentações online, é importante estimular as pessoas a se movimentarem. Portanto, quebre o plano para que isso aconteça e seu público não precise passar muito tempo na frente da tela. A participação é metabolicamente cansativa, portanto, manter um ritmo de 20 minutos de apresentações e 20 minutos de atividades com o público pode ser o ideal.
3º Usando o elemento surpresa
Nossos cérebros adoram uma antecipação. E uma maneira de fazer isso é incorporar a maneira como você apresenta as informações, como usar um vídeo, contar uma história ou fazer uma atividade. Ter o modelo preditivo usado e repetido em muitas apresentações cria uma forte ativação no cérebro e naturalmente aumenta o nível de atenção do espectador. Uma boa maneira de avaliar se sua estratégia de apresentação está funcionando é: você está interessado no conteúdo que está sendo apresentado? Se sim, as chances são de que outros também estejam é alta.
Construir confiança com seus clientes e ainda mais com qualquer público relacionado ao seu negócio é uma arte que deve ser praticada todos os dias. Compreender como nossos cérebros e corpos reagem a diferentes situações nos ajuda a ser criativos e adaptar nossas estratégias de negociação para se adequarem à atual, apesar das circunstâncias flutuantes. Felizmente, hoje temos a tecnologia para nos ajudar a fazer conexões e, para dar um passo adiante, o interessante é delinear o que nos motiva a fazer tais conexões. O sucesso de uma empresa ainda e sempre dependerá do fator humano.
