As grandes decisões nacionais continuam no compasso de espera, tendo em vista a indefinição sobre quem governará o País a partir de janeiro do ano que vem. Com eleições marcadas para o segundo turno no dia 30 deste mês de outubro, até lá, as vistas se voltam mais, para o aspecto político da situação, Isto, porque, em um sistema republicano como o brasileiro, tudo, exatamente tudo, passa pelo viés político. E, as coisas no Brasil contemporâneo, ao que consta, estão bem claras: se vencer Bolsonaro, haverá uma espécie de continuidade no modo de agir, claro que, provavelmente, com algumas mudanças, embora não substanciais, a princípio. Se vencer Lula, pelo desenho, será um projeto muito diferenciado em questões de doutrina, estilo e forma de se governar.
O cidadão/eleitor, por certo, fica na retaguarda, independentemente de seu estilo, de seu posicionamento político e de suas convicções. Ele sabe que vencendo um, ou, vencendo outro, a vida segue. No dia 31, após a definição do segundo turno, esse cidadão, até por ser numa segunda-feira, vai ter de se levantar para ir ao trabalho, para a escola, para as atividades triviais que, pelo menos, a princípio, não sofrerão nenhuma solução de continuidade. Tem sido assim ao longo de muito tempo. Isto porque, a imaginação fértil de alguns, se encarrega de disseminar uma série de procedimentos como forma de se espalhar a insegurança entre a população. Há correntes, de origem duvidosa, incerta e descabida que promovem equívocos danosos à ordem social, ao se imiscuírem no cotidiano da comunidade ordeira e pacata.
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Tem gente especialista no espalhamento de vários tipos de inverdades, hoje conhecidas pelo pomposo e internacional nome de Fake News que não são, nada mais, nada menos que mentiras contaminadoras e que causam o desconforto, a insegurança, a dúvida e o desânimo entre as pessoas de bem. Falam em mudanças na economia, falam em mudanças no cotidiano, falam em mudanças no sistema educacional, no sistema de segurança pública. Mas, como é sabido, mudanças assim não se fazem “a toque de caixa” da noite para o dia. Mudanças substanciais passam, obrigatoriamente, pelo Congresso Nacional, pelas assembleias legislativas, pelo Judiciário e pelo Ministério Público.
Assim sendo, não há o de que se temer, não há o de que se preocupar a ponto de se desestabilizar emocionalmente. Ganhe quem ganhar, o Brasil continuará o mesmo, as pessoas continuarão a cumprir com suas jornadas, as instituições permanecerão com seus objetivos. A força que emana do povo é o que dá a sustentação de um país, principalmente um país democrático, cristão, ordeiro e pacato. A população brasileira, como é sabido e como é registrado nas páginas da história, já conviveu com toda sorte de governo, com toda sorte de orientação política, com toda sorte de situação econômica. E, prevaleceu, continuou forte, altaneira e soberana. Não há como fugir disso. Governos vêm e vão. Sistemas administrativos vêm e vão. Ideologias vêm e vão. Mas, o Brasil é maior do que tudo isso. Não há o que temer, então…