Um cenário em movimento, marcado por transformações digitais que vão da Realidade Aumentada (RA) à Realidade Virtual (RV), passando pela Computação na Nuvem, Inteligência Artificial, o Big Data e muito mais. O mundo digital se consolida, alterando não só a realidade do espaço privado pessoal, mas também de áreas distintas da esfera pública e o jeito de fazer negócios. As redes sociais com hashtags, feeds e timelines, links e retweets, posts e reposts mostram ao mundo inteiro, na velocidade de um clique, pessoas e produtos, estratégias e marcas. A releitura é abrangente e mexe com todos.
Enquanto sites proporcionam ótimas experiências de compra, obter leads qualificados não é mais problema, pois coletar e analisar dados (Google Analytics), enviar mensagens instantâneas, maximizar o uso do e-mail ou enviar um infoproduto em troca de informações são ações assertivas na escalada para conquistar o freguês. São poucas as chances de permanecer offline. Pequenas, médias e grandes empresas sem conexão e conectividade vão perder milhares de clientes em potencial. Já estão perdendo e a roda não para mais!
É dentro desse contexto que a voz do consumidor ecoa. Ele anseia por proximidade e relacionamento, quer falar e ser ouvido e não abre mão do respeito aos seus direitos. No âmbito empresarial, estar atento à cultura de participação desse cidadão web é fundamental para que o negócio avance digitalmente. Ser online, com atuação em multicanais, tornou-se questão de sobrevivência diante da concorrência acirrada, já que leads, prospects e clientes estão cada dia mais ‘on’. Se a presença digital vira o jogo, “a ausência em nada beneficiará uma empresa que deseja manter-se competitiva em seu mercado”, como bem escreveu Wilson Bueno em seu livro Estratégias de Comunicação nas Redes Sociais.
Não há sobrevivência sadia sem um Plano Estratégico de Comunicação que seja executado em curto, médio e longo prazo. É preciso ter marca para agregar valor tangível (econômico) e intangível (valor percebido pelos consumidores). É capitular definir Missão, Visão e Valores cristalinos para então construir uma postura mais transparente em relação às práticas mercadológicas, tendo sempre como guia os objetivos estratégicos da organização.
Em meio às muitas tarefas de casa por fazer – se é que já não estão prontas – é hora de lançar mão da parafernália de recursos oferecida pelo Marketing Digital sem ter medo de se aproximar do consumidor, que tanto anseia por contato. Com a ajuda de uma equipe profissional, a comunicação planejada conforme a segmentação dos diversos públicos tem de encontrar o cliente no canal em que ele está. E assim essa audiência pode ser analisada para receber o que precisa no website e nas redes sociais, nos aplicativos e nas mensagens instantâneas (Whats App/Telegram), nos vídeos institucionais e nos podcasts que todos os dias conquistam mais pessoas ao redor do mundo. O cenário não perdoa quem com medo se esconde e insiste em ser off. Ainda há tempo de migrar e se tornar online!
Em um País com mais de 126 milhões de pessoas com mais de 10 anos conectadas à internet diariamente, conforme Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação nos Domicílios Brasileiros (TIC Domicílios) realizada em 2018 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (cgi.br), fazer conexão e estabelecer conectividade tornou-se tão primordial quanto a criação do CNPJ que dá origem a todo negócio. As vendas online são uma realidade palpável, o relacionamento com o cliente virtual também e assim o offline perde força enquanto o cenário é povoado por negócios digitais nas mais diferentes áreas. A cada empresa plugada, ganham as relações comerciais, o cliente de celular na mão e a economia brasileira. Mas, sobretudo, ganham os cidadãos que passam a provar o que é, de fato, ser digital em plena pandemia no século 21.