A dengue hemorrágica, conhecida popularmente como agravamento da dengue, caracteriza-se por uma queda acentuada de plaquetas, células sanguíneas essenciais para a coagulação do sangue, podendo levar ao extravasamento de plasma. Apesar do termo dengue hemorrágica ser comumente utilizado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) abandonou essa classificação em 2009, visto que a hemorragia nem sempre está presente.
Atualmente, a OMS e o Ministério da Saúde classificam as infecções de dengue em duas categorias principais: dengue e dengue grave.
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Dengue sem sinais de alarme
Nesses casos, o paciente apresenta febre geralmente por um período de 2 a 7 dias acompanhada de duas ou mais das seguintes manifestações clínicas: náusea ou vômitos; exantema (erupção cutânea); dor de cabeça ou dor atrás dos olhos; dor no corpo ou nas articulações; petéquias (manchas avermelhadas de tamanho pequeno); e baixos níveis de glóbulos brancos no sangue.
Dengue com sinais de alarme
Qualquer caso de dengue que apresente um ou mais dos seguintes sinais durante ou preferencialmente após a queda da febre: dor abdominal intensa e sustentada ou sensibilidade no abdômen; vômito persistente; acúmulo de líquidos; sangramento de mucosas; letargia ou inquietação; hipotensão postural (pressão arterial baixa ao levantar-se da posição sentada ou deitada); aumento do fígado; e aumento progressivo do hematócrito (porcentagem de hemácias no sangue), com queda na contagem de plaquetas.
Dengue grave
Qualquer caso de dengue que apresente uma ou mais das seguintes manifestações clínicas: choque ou dificuldade respiratória devido a extravasamento grave de plasma dos vasos sanguíneos; sangramento intenso; e comprometimento grave de órgãos (lesão hepática, miocardite e outros).
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