É um tanto quanto paradoxal a nossa evolução enquanto seres humanos. Ao mesmo tempo em que experimentamos os avanços proporcionados pela tecnologia, nas mais diversas áreas, nos afastamos de alguns comportamentos básicos de convivência em sociedade.
Temos os drones que, hoje, são usados para fazer imagens e construir ferramentas de planejamento urbano. Isso ajuda, de muitas formas, a melhorar a nossa qualidade de vida com políticas públicas cada vez mais eficientes.
Agora, recentemente, Anápolis ganhou destaque através do ZAP da Prefeitura, uma plataforma que facilita o acesso do cidadão a vários serviços e demandas junto ao poder público.
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Mas, por outro lado, ainda temos a necessidade de uma lei para obrigar e cobrar o cidadão que tem um lote e não faz a manutenção do mesmo, deixando o mato crescer e o lixo acumular, gerando riscos e problemas de saúde pública na sua vizinhança.
Se houvesse consciência coletiva, não haveria necessidade de lei.
Além disso, tem muita gente que nessa época do ano, provoca queimada; gente que joga lixo nas ruas, sem o menor pudor.
E mais: gente que não cumpre leis básicas de trânsito, mesmo com os veículos cada vez mais modernos. Para-se em fila dupla; fala-se ao celular; estaciona-se em locais onde não é permitido; ingere bebida alcoólica e assume a direção.
Com todos os avanços tecnológicos ao nosso redor, poderíamos estar um pouco mais adiante no desenvolvimento comportamental.
Contudo, avançamos muito e, diga-se de passagem, estão em maioria os que pensam e agem coletivamente. Porém, temos muito ainda a avançar e o caminho para isso é um só: a educação. Com ela, cada vez mais, vamos mais longe.