A chamada globalização, termo, hoje, genérico mas que se impõe, justamente, pela diversidade, é uma cultura que chegou para ficar. Ela estreitou relacionamentos socioeconômicos; culturais, esportivos e humanitários. Não é raro observarem-se atos e fatos, antes predominantes em um povo, uma raça, uma cultura, serem disseminados mundo afora (ou, mundo a dentro) como forma de aproximação entre povos e nações. E, nesse tipo de espalhamento sociocultural, os americanos são imbatíveis. Outros povos, inclusive o Brasil, assimilaram e, ainda, assimilam coisas antes exclusividades dos gringos. É assim na culinária, é assim no esporte, é assim na música, é assim, no cinema. A influência é notória.
Na economia, muito mais ainda. Aprendemos muito com eles, principalmente através do cinema. Muito do que passamos a usar e a utilizar vem da arte cinematográfica norteamericana. Aprendemos o hábito de tomar uísque, do fast-food, das bebidas cola, de muita coisa. Deles, há algum tempo, adotamos o Halloween (Dia das Bruxas) e, muito recentemente, nos adaptamos à famosa Black Friday, data em que o comércio nas pequenas, médias e grandes cidades adota promoções especiais para atraírem os clientes. E, eles são, de fato, atraídos. Os números são impressionantes. A data já é vista, entre nós, como uma mania nacional e influencia as relações comerciais em todos os tipos de negócios. Seja uma simples compra na feira livre, seja uma aquisição de alto padrão nas lojas físicas, ou pela internet. O certo é que (quase) todo mundo, de uma forma, ou, de outra, aproveita a onda da “sexta-feira negra”, para se inserir na citada globalização econômica.
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No ano passado (2021), a Black Friday, no Brasil, gerou um faturamento de cinco bilhões e 800 milhões de reais, só no e-commerce e um crescimento de 1,7% em relação ao mesmo período de 2020. O mesmo estudo indica que o ticket médio aumentou e a expectativa é de que este ano (2022), a promoção, que ocorre no dia 25 de novembro, gere muito mais resultados. Pesquisa recente mostra que 50% dos consumidores afirmam que pretendem comprar algum produto na Black Friday, um crescimento de 3% em comparação com 2021. E, na classe A, esse número é ainda maior: 65% pretendem realizar alguma compra. A intenção de compra por produto indica que 34% das pessoas pretendem comprar roupas e calçados, 32% pretendem gastar com alimentação e bebidas e 26% preferem investir na educação, com cursos e escolas.
A boa notícia é que os números animadores previstos para a Black Friday 2022 sinalizam, também, para a chamada recuperação gradual da economia brasileira. Isto porque, de acordo o mesmo levantamento, observou-se que o consumo não só aumentará na Black Friday, mas, também, em outras datas importantes como Dia das Crianças, recentemente comemorado e, Copa do Mundo, que acontece no final de novembro. Sem contar, claro, Natal e Réveillon. E, o que é melhor: a Black Friday não atrapalha nenhuma delas.