Alguns vão se lembrar. Mas, até alguns anos atrás, o aniversário do Distrito Agro Industrial de Goiás (DAIA) era muito lembrado e festejado.
Esse ano, por alguma razão, a data do aniversário de inauguração (9 de novembro de 1976) quase que passou desapercebida, sendo lembrada por poucos.
Antes tarde do que nunca, entretanto, é preciso que o DAIA seja lembrado, não apenas pelo dia oficial de seu início. Aliás, a movimentação e os primeiros marcos legais que levaram à criação do distrito, remontam há quase meio século.
Mas, as datas são apenas referenciais. O mais importante é o que ao longo de sua existência, o DAIA contribuiu e contribui para o desenvolvimento de Anápolis e do Estado de Goiás.
O saudoso presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (Acia), Deocleciano Moreira Alves, fazia referência ao DAIA como um marco da interiorização do desenvolvimento em Goiás.
E, de fato, essa é uma das grandes contribuições do distrito industrial, que tirou o Estado da mera condição de fornecedor de produtos in natura, passando, então, a agregar valor à produção.
A partir do DAIA, tivemos a implantação do Porto Seco, da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e do Polo Farmacêutico, hoje, considerado o segundo maior do país.
O DAIA abriga duas montadoras em uma única planta fabril, fato que é notório para o Brasil e outros países.
Com tudo o que tem e com tudo o que representa, o DAIA deve ser lembrado todos os dias, não só na sua data natalícia. Deve ser visto e revisto como referencial de produção, inovação, tecnologia. E ter, cada vez mais, condições de receber novos empreendimentos.
E, assim, continuar sendo essa locomotiva do desenvolvimento de Goiás.