Em recente passagem por Anápolis, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga afirmou que uma das maiores “trincheiras” na luta contra a pandemia do coronavírus no Brasil é o Sistema Único de Saúde, o SUS.
O SUS que, segundo ele, atende cerca de 210 milhões de brasileiros e garante acesso gratuito e universal ao atendimento em saúde pública, diferente de sistemas desenvolvidos em outros países.
A fala do ministro é importante, pois valoriza o sistema criado no Brasil, com a Constituição de 1988. E, ao mesmo tempo, abre espaço à reflexão e ao debate sobre necessárias mudanças no seu arranjo.
Lucivan Machado pode ser nome do PMN para a Alego
De 1988 para cá, muita coisa mudou. A população aumentou, consequentemente, as demandas da população em relação à saúde.
O Brasil, diga-se de passagem, é um país de dimensões continentais, com cada uma de suas cinco regiões apresentando as suas peculiaridades socioeconômicas e culturais. Precisamos, pois, que o sistema de saúde esteja também sintonizado com essas diferenças regionais, com o Brasil que queremos para o presente e o futuro, onde, cada vez mais, as pessoas possam ter dignidade ao receber qualquer tipo de atendimento na área de saúde.
O desafio é grande, pois o SUS ganhou uma dimensão tal que não se pode muda-lo da noite para o dia. É uma mudança que deve ocorrer de forma madura, consciente e fruto do debate com a sociedade. Afinal, é um sistema de todos e para todos.
Neste sentido, foram bem colocadas as palavras do ministro, pois elas chamam a atenção para essa realidade, fundamental para todos os brasileiros.