Menina, de 17 anos, teve uma hemorragia. Exames não indicam sinais de agressão e nem sequer complicações em algum órgão
Um caso, até então, misterioso, está sendo cuidadosamente investigado pela Polícia Civil. A situação ocorreu no último sábado, 24/04, em uma residência na Vila Santa Isabel, bairro da região Norte de Anápolis.
Por volta das 21h, uma adolescente, identificada pelas iniciais TVGA, deu entrada na Santa Casa de Misericórdia com intenso sangramento nas partes íntimas. A hemorragia teria começado durante o ato sexual da vítima com o namorado. Em seguida, a jovem teve uma queda de pressão e desmaiou.
Neste momento, os pais da menina, juntamente com o companheiro, levaram a garota para a unidade de saúde e, após algumas horas, ela teve o óbito confirmado.
No entanto, segundo o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, a causa da morte ainda é incerta e, por isso, o caso deve ser devidamente apurado.
Ainda de acordo com o delegado, durante uma revista pelo quarto em que o casal estava, nenhuma substância ilícita foi encontrada. Por outro lado, na manhã desta segunda-feira, 26/04, a Corporação confirmou que o namorado da vítima, de 22 anos, já possuía passagens por homicídio.
“A morte da T. é, definitivamente, um mistério. Ela não possuía nenhum histórico médico, não fazia ingestão de drogas e nenhum sinal sequer de violência foi encontrado no corpo dela. Toda perícia foi realizada e não achamos absolutamente nada que indicasse qualquer falha em algum órgão dela”, explica Luiz Carlos, titular do GIH.
O rapaz, em outubro de 2020, após chegar em casa alterado, teria deferido vários golpes de faca contra o irmão mais novo que, também, tinha 17 anos. O menor chegou a ser socorrido, mas veio a óbito durante um procedimento cirúrgico.
Logo depois do crime, o suspeito teria evadido da casa, porém foi localizado no dia seguinte pela Polícia Civil. Ele chegou a ser preso, mas, depois de alguns meses, conseguiu habeas corpus e foi liberado.
Ao Portal CONTEXTO, o delegado Luiz Carlos confirmou que, por enquanto, a Polícia Civil não irá solicitar a prisão preventiva do rapaz. “Não podemos o tratar como culpado. Ainda nem sabemos se foi, ou não, um homicídio. Iremos esperar até que todos os exames de sangue, que devem ser disponibilizados na próxima semana, comprovem o real motivo da morte da moça ”, completou.