O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz no seu site um recorte de pesquisa importante em relação a movimentações nas instituições financeiras de Anápolis.
E um dos dados que mais chama atenção está contido em um gráfico, que mostra a evolução dos depósitos em poupança. O indicador tem uma série histórica que começa em 2006 e vai até 2021 (último dado consolidando da pesquisa).
Por este gráfico, dá para notar que os depósitos em poupança nas agências bancárias de Anápolis tiveram uma evolução significativa.
Lá em 2006, no começo da série, o volume era de R$ 256,8 milhões. Em 2014, rompeu a barreira do bilhão: R$ 1,045 bilhão. Agora, em 2021, atingiu o recorde na linha do tempo, com o volume de aproximadamente R$ 1,906 bilhão.
Anápolis, segundo ainda o levantamento, que é baseado em informações do Banco Central, é o segundo município de Goiás com o maio saldo de depósitos em poupança, ficando atrás apenas da capital, Goiânia, cujo volume é na casa de R$ 11,250 bilhões.
Aparecida de Goiânia vem na terceira posição, com volume de depósitos em poupança de R$ 966,2 milhões. No Brasil, Anápolis figura no 66º entre os municípios com maior movimentação.
A pesquisa ainda traz a movimentação de depósitos à vista. Em 2021, o montante foi de aproximadamente R$ 411 milhões. Na série histórica, o maior volume foi registrado no ano anterior, ou seja, em 2020, com R$ 443 milhões.
Também em relação aos depósitos à vista, o município está em 2º em Goiás, atrás de Goiânia (R$ 3,988 bilhões) e à frente de Aparecida de Goiânia (R$ 200,8 milhões). No ranking nacional, Anápolis está em 60º lugar.
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Em relação aos depósitos a prazo, A movimentação foi de R$ 1,318 bilhão em 2021, também a maior na série histórica. Só para se ter uma ideia, lá no começo da série, em 2016, o valor era próximo de R$ 178 milhões.
Anápolis também ocupa a segunda posição nos depósitos a prazo atrás de Goiânia (R$ 16,635 bilhões) e à frente de Rio Verde (R$ 862,2 milhões). No Brasil, a cidade tem o 90º lugar no ranking.
Operações de crédito
As operações de crédito nas instituições financeiras de Anápolis, em 2021, chegaram ao volume de R$ 5,295 bilhões. Também melhor marca na série. No início da tomada, em 2006, o valor era de apenas R$ 431,7 milhões.
No ranking goiano, Anápolis figura no 3º lugar nas operações de crédito, atrás de Rio Verde (R$ 7,4 bilhões) e de Goiânia (R$ 44,9 bilhões). No Brasil, a posição é a 59ª.
Bancos
Por fim, o levantamento do IBGE, apurado pelo CONTEXTO, registra o número de agências bancárias no município.
Nesse caso, não houve aumento, mas sim uma queda. Em 2021 eram 21 agências. Mas, esse número já chegou a 38, no ano de 2015. De lá para cá só caiu e está próximo do quantitativo que havia no início da série histórica em 2006, que era de 25.
Ainda assim, Anápolis é a segunda cidade goiana com maior número de agências bancárias, atrás de Goiânia (162) e à frente de Aparecida de Goiânia (17). No ranking nacional, ocupa o 64º lugar.


