A realidade da educação brasileira, trazida em um recorte de pesquisa por meio do Censo Escolar, é um bom começo para a reflexão de um tema que, ora nenhuma, pode ser deixado de lado. Sobretudo, quando, ainda, o Brasil e o mundo enfrentam uma pandemia.
É fato que a crise sanitária mundial trouxe reflexos para a educação. No Brasil, principalmente, pelas deseigualdades sociais existentes, onde o acesso a internet, por exemplo, prejudicou aquelas crianças e adolescentes que deveriam assistir aulas e/ou fazerem os seus deveres em plataformas digitais.
Ainda não há nenhum estudo conclusivo para medir qual foi a dimensão do impacto que a pandemia trouxe para o ensino. Contudo, enquanto os especialistas buscam essas respostas, o poder público e a sociedade devem também fazerem as suas partes, no sentido de recuperar o tempo que ficou perdido.
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Mais do que nunca, é necessário fortalecer o tripé escola-aluno-família. Unir todos os esforços para que não só o tempo seja recuperado, mas, também, para aprimorar as ferramentas que hoje a tecnologia oferece e podem encurtar esse caminho. Mas, é preciso que essas ferramentas sejam acessíveis e, daí, este é um dos desafios que pais e responsáveis, escolas e estudantes têm pela frente, obviamente, não deixando de lado um outro ator desse “enredo”, que é o poder público.
A educação aprendeu muito com a pandemia. E, agora, é preciso que esse aprendizado possa ser utilizado dentro não do chamado “novo normal”, mas no cotidiano de cada unidade de ensino, de cada estudante, de cada família para que, reinventada, a educação siga cumprindo seu nobre papel.