Um adolescente, uma jovem e uma senhora sumiram. A mais velha teria sido sequestrada. Polícia ainda trabalha na investigação dos três casos
No dia 16 dezembro último, uma jovem de 20 anos, de nome Nadielly, mãe de uma criança de três, desapareceu em Anápolis. Ela teria saído de casa para ir ao dentista e não retornou. O que se soube, a seguir, foi que ela teria enviado mensagens via celular para uma amiga, pedindo socorro. A segunda das mensagens, sequer foi concluída. Nadielly só apareceu, exatamente, um mês depois do sumiço. A informação passada pela família foi de que ela teria sido encontrada dormindo em um banco da Estação Rodoviária “Dom Fernando”, em Goiânia e que ela (a família) contratara um motorista de aplicativo para buscar a jovem. Também, foi informado que ela se recolhera em seus aposentos e que não estaria conversando com ninguém.
O que intriga, neste caso, é saber-se por onde ela esteve durante um mês; como se alimentou; como se manteve; como se vestiu e, principalmente, com saiu de Anápolis: levada à força, ou, voluntariamente. Há um grande silêncio a respeito do assunto, passado todo esse tempo. À época do desaparecimento, houve uma grande comoção na Cidade, inclusive com a divulgação do sumiço nas redes sociais e, até, em sistema nacional, principalmente, em uma reportagem na TV Record. Depois disso, é só mistério
Outros casos
De igual maneira, é intrigante o sumiço de uma garota de 12 anos (nome preservado), moradora do Jardim Tesouro e que teria desaparecido de madrugada. Neste caso, a mãe da menor percorreu todos os veículos de comunicação divulgando o fato, buscou ajuda das autoridades policiais e mobilizou grande parte da comunidade, em busca de uma explicação. Informações não confirmadas deram conta de que ela, a garota, havia sido vista, um dia antes, conversando com um homem da vizinhança, homem este que estaria dentro de um carro escuro. Também se falou, à época, que a menina teria sido filmada por uma câmera de videomonitoramento com uma mochila nas costas.
A garota foi encontrada três dias depois, deixada que fora por um homem desconhecido, em um abrigo para crianças na cidade satélite de Samambaia, em Brasília. A família providenciou o resgate, mas, as informações pararam por aí. Não se divulgou como ela foi parar no Distrito Federal, por onde andou durante os três dias, se sofreu algum tipo de violência e muito menos, a motivação de seu sumiço. A família, também, se fechou e não atende aos pedidos de informações.
E, na semana passada, outro caso de desaparecimento foi registrado. Desta feita, seria o de uma mulher (nome não divulgado) de 35 anos, moradora no Residencial Dom Felipe, que retornava de uma visita à casa da mãe, no Residencial Morada Nova, quando teria sido interceptada no trajeto. As informações são de que o autor, ou, autores, do crime teriam se comunicado com a família e afirmado que ela, a mulher, estaria bem e que o interesse era pelo carro, um modelo Azera, da Hyundai. Este desaparecimento, também, até à tarde de quinta-feira, (30) estava envolto em completo mistério.