Segunda doença neurodegenerativa mais prevalente no mund0, estimativa é de 200 mil afetados no Brasil
A prevalência da doença de Parkinson está aumentando globalmente devido ao envelhecimento populacional. É a segunda doença neurodegenerativa mais comum após o Alzheimer, afetando cerca de 1% das pessoas acima de 60 anos e 4% acima de 80. A idade média de início é 60 anos, e a doença é mais comum em homens. No Brasil, estima-se que afete 200 mil pessoas.
O Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson é em 11 de abril. O neurologista Iron Dangoni Filho alerta que nem todo tremor indica Parkinson, podendo ser tremor essencial, ansiedade, neuropatia, medicamentos ou outros parkinsonismos.
Os sintomas principais incluem tremor em repouso (começa geralmente em uma mão), rigidez muscular, bradicinesia (lentidão dos movimentos) e instabilidade postural (risco de quedas).
Diagnóstico Precoce
Parkinson pode surgir precocemente, antes dos 50 anos, e em casos raros, antes dos 40. Esse tipo tem um componente genético mais forte e pode estar ligado a mutações em genes como PARK2, PARK7 e PINK1.
Não há prevenção exata para Parkinson, mas hábitos saudáveis podem reduzir riscos: atividade física, alimentação balanceada, consumo moderado de cafés e chás, evitar toxinas e manter o cérebro ativo.
O tratamento de Parkinson é variado, com medicações para aumentar a disponibilidade de Dopamina. Em casos selecionados, há intervenções cirúrgicas como o implante de DBS (estimulação cerebral profunda) e tratamento não invasivo com HIFU (ultrassom de alta intensidade), que melhoram o controle dos sintomas, conforme explica Iron Dangoni Filho.
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