Ainda adepto da mamadeira, o neném de 12 meses aprende a andar e a falar, mas já sabe brincar com o telefone celular e fica horas quietinho atraído por sons e imagens da telinha. Com apenas dois anos, as crianças de hoje já ligam, mexem e descobrem como tirar fotos no celular. Papai e mamãe acham uma gracinha. Para o fisioterapeuta neurofuncional Mário Magalhães Netto, graduado pela UniEvangélica, e com pós na PUC-GOIÁS-CEAFI, as neuropatias por compressão de raízes nervosas, devido a má postura a longo prazo, associadas ao uso sem controle do aparelho celular por crianças pequenas apresentam um quadro evolutivo preocupante de futuras gerações viciadas em tecnologias e afetadas por graves doenças da coluna.
A postura do viciado em celular, crianças ou adultos, pode provocar também patologias da visão, distúrbios comportamentais e dificuldade de relacionamentos, entre outros males que poderiam ser evitados a partir da conscientização e do acompanhamento profissional. ´Nesse cenário, a fisioterapia passa a assumir importante papel na prevenção e no tratamento, assim como no controle de uma eventual epidemia mundial detonada pelo vício da tecnologia e seus reflexos avassaladores na vida de qualidade em todas as faixas etárias, sociais e culturais´ – alerta o profissional, com mais de 10 anos de experiência, inclusive como professor da Faculdade Anhanguera, em Anápolis, nos estágios de neuro infantil e adulto e formação em quiropraxia.
Com um corpo e uma mente em desenvolvimento bebês e crianças são muito vulneráveis ao ambiente ao seu redor. O uso dos telefones chamados smartphones é cada vez mais comum e pesquisas mostram que, em média, uma pessoa olha 150 vezes para o aparelho ao longo do dia.
O neném usa. O irmão usa. Papai e mamãe também. Todo mundo usa. Todo dia. Toda hora. Todo lugar. Ninguém sabe onde isso vai parar. O fisioterapeuta Mário Netto adverte que a prevalência do vício, maior do que se imagina, é tão assustadora quanto os riscos de graves doenças.
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