O corredor econômico formado pelas cidades de Goiânia; Terezópolis de Goiás; Aparecida de Goiânia; Anápolis; Abadiânia, Alexânia e Brasília, em cinco anos, vai ser o segundo mais importante do Brasil em termos de consumo e geração de serviços e produtos. Pesquisas preliminares do Governo Federal apontam esta tendência.
Estima-se uma população próxima de seis milhões de consumidores, a se considerarem cidades da chamada zona de influência dos município âncoras, assim como o Entorno de Brasília, pelo qual gravitam cerca de cinco comunidades densamente povoadas, como Luziânia; Valparaíso de Goiás; Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas de Goiás e Formosa.
Conforme os primeiros levantamentos, esta é uma das mais prósperas regiões do País, tendo em vista a mesclagem da produção primária (agronegócio) com o avanço considerável da proposta industrial, principalmente a transformadora de alimentos.
Outro fator positivo é a existência de duas capitais (Brasília e Goiânia) distantes menos de 150 quilômetros uma da outra, o que faz convergirem-se recursos públicos de elevada monta, para o desenvolvimento de projetos físicos e sociais a cargo dos dois níveis de governo.
No setor de produção, compete assegurar-se uma indústria em pleno crescimento, com destaque para o setor farmacêutico/farmoquímico, a partir do parque industrial em Anápolis (DAIA) o segundo mais importante de todo o Brasil, onde funcionam enormes fábricas de muitos dos mais conhecidos medicamentos atualmente no mercado.
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Como se não bastasse isso, outros empreendimentos do setor alimentício, como uma indústria de bebidas que gera o principal volume do Imposto Sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do Estado e do Centro Oeste.
De parte da produção primária, há de se ressaltarem diferentes projetos agrícolas com forte aceitação no mercado internacional, como soja, milho e cana-de-açúcar, elemento básico para a produção do etanol. E, como complemento, atenta-se ao setor prestacional, um dos que mais crescem na atualidade, principalmente depois do fenômeno covid-19 (ele que já era grande) e outras vertentes, como a educacional e a de atendimento à saúde.
São muitos os projetos de escolaridade, principalmente de nível superior, com duas universidades em pleno funcionamento (UniEVANGÉLICA e UEG) e excelentes estabelecimentos médico/hospitalares.
Mas, a grande aposta, mesmo, estaria nos megaprojetos em andamento, como a operacionalidade da Ferrovia Norte Sul, do Aeroporto Internacional de Cargas e a ampliação da área física do Distrito Agro Industrial de Anápolis, assim como, o funcionamento da Plataforma Logística Multimodal e do Centro de Convenções. Algumas destas obras concluídas, outras em adiantada fase de conclusão. Delas depende a confirmação de se criar o citado segundo maior eixo econômico do Brasil.