As enchentes provocadas pelas chuvas no Estado do Rio Grande do Sul fizeram surgir por todo o país, uma verdadeira corrente solidária em apoio às vítimas da tragédia.
De fato, trata-se de uma tragédia sem precedentes, que causa comoção pelas imagens de destruição e, sobretudo, pelas vidas que foram ceifadas.
Além do que, muitas pessoas perderam suas casas, seus móveis e até pertencer pessoais e documentos.
De repente, de uma hora para outra, pessoas viraram número de desabrigados e desalojados. Perderam, literalmente, a identidade. Ficaram sem rumo, sem um norte e, em muitos casos, sem o trabalho que garante o sustento no dia a dia.
Anápolis se uniu a essa corrente e muitas pessoas, empresas e organizações públicas e privadas se juntaram para arrecadas donativos: água, roupas e calçados, colchões, alimentos, rações para animais, enfim, uma lista extensa.
Esse movimento é importante, porque toda ajuda é necessária. E, diga-se de passagem, os problemas lá no Sul não se resolverão de forma rápida. Há muito o que se fazer para recuperar a infraestrutura das cidades e os equipamentos públicos. Há muito que se fazer, para que as pessoas que perderam suas casas, tenham novamente uma moradia digna.
A economia daquele estado, certamente, deverá demorar a entrar novamente nos eixos.
E, no caso das pessoas afetadas pelas enchentes, elas ainda precisarão que os “irmãos” de outros estados continuem a colaborar. Essa corrente solidária, portanto, não pode ser quebrada, pois as necessidades ainda vão estar lá por um bom tempo.
De qualquer forma, é um alento saber que há muitas pessoas que sentem empatia pelas outras. Pessoas que ajudam, sem dizer que estão ajudando, porque o que vale não é a “publicidade”, mas a finalidade da ajuda que se dá.
Anápolis está dando sua contribuição importante, como deu quando recepcionou os repatriados de Wuhan-China, lá no começo da pandemia da Covid-19.
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