Imagine uma empresa que tenha em torno de 8 a 9 mil empregados. Uma empresa que atua em diversos segmentos, alguns deles, considerados essenciais em que não podem ser parados, ou seja, funcionam 24 horas durante os 365 dias do ano. Uma empresa que tem um valor estimado de receitas e despesas da ordem de R$ 2 bilhões.
Isso é mais ou menos um retrato do que é, hoje, a Prefeitura de Anápolis. O poder público local, mesmo sem ser exatamente uma empresa, é o maior gerador de empregos. O valor bilionário do orçamento impressiona, mas desse bolo tem que sair as despesas e investimentos em saúde, educação, infraestrutura, esporte, lazer, cultura, meio ambiente. Enfim, gastos e investimentos de diversas ordens.
Mas, porque é importante “pintar esse retrato”? É importante, primeiro, porque como cidadãos, devemos conhecer um pouco mais sobre o que é, como funciona e o que faz, digamos assim, a máquina pública.
É uma estrutura grande que tem de estar a serviço da sociedade que, no fim das contas, é quem provê em boa parte os recursos para o seu sustento, via impostos. Há recursos também recursos oriundos de impostos arrecadados de nós, contribuintes.
Segundo, é importante “pintar esse retrato”, porque estamos em um ano de eleições municipais. Ano em que alguns políticos, para conquistarem votos, fazem de tudo. Até prometer o que não se pode ou se vai cumprir.
Se, para nós contribuintes/eleitores é importante ter um pouco de conhecimento da máquina pública, muito mais importante é ainda para aqueles que vão se candidatar, seja a vereador ou vereadora ou a prefeito ou prefeita.
A gestão municipal é algo sério, impacta na vida de milhares de pessoas e isso deve ser encarado de forma séria. É o que se espera nesse ano tão importante para a cidade de Anápolis.