Dados de uma pesquisa realizada pelo CONTEXTO mostra que, em Anápolis, aumentou o quantitativo de estudantes matriculados na Educação Especial.
É uma notícia importante, porque de uma maneira em geral a pandemia afetou muito o setor educacional e havia o temor de um aumento expressivo da evasão escolar.
No ensino regular, dados preliminares do Censo Escolar 2022, comparados aos dados de 2021, mostram, inclusive, que no balanço geral, considerando todos os níveis de ensino da avaliação (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos, houve uma queda no número de matrículas, da ordem de 2,36%.
Na Educação Especial, o levantamento aponta que houve um acréscimo de 9,64%.
Contudo, há muito ainda para se avançar.
Avançar no sentido de se buscar cada vez mais um nível melhor do ensino, com a consequente valorização dos quadros do magistério, para que eles possam entregar aos alunos um atendimento que preencha as necessidades de cada um.
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É o que, em outras palavras, está contido no artigo 58 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB): “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.
Assim, a escola regular, com os seus quadros de gestores, servidores e professores, devem estar preparados e prontos para garantir o que a lei, em si, garante.
Diga-se de passagem, os desafios muitas vezes perpassam as unidades escolares, porque ainda se tem notícia de muito preconceito por parte de pais e responsáveis que, muitas vezes, não compreendem aquilo que a legislação diz e deve ser aplicado.
Mas, em se falando de inclusão, desafios estão aí para serem vencidos.