Ofício assinado conjuntamente pela Assedia e pelo Sindifargo, ressalta importância da obra de recuperação da avenida principal, porém, observa que se não houver cuidados com a segurança, o melhor seria retirar máquinas e desinterditar trechos da via.
Na última segunda feira, 20/12, uma mulher perdeu a vida em um acidente na avenida principal do Distrito Agro Industrial de Anápolis (DAIA), que está em obras para a recuperação do piso asfáltico, inclusive, com alguns trechos interditados.
Esse acidente, que terminou de forma trágica, infelizmente, foi um de algumas ocorrências que têm sido registradas naquela região, que tem um alto fluxo grande de veículos e, consequentemente, de deslocamento de pessoas. Além do tráfego pesado de veículos de cargas das indústrias.
Em um ofício conjunto assinado pela Associação das Empresas do DAIA (Assedaia) e Sindicato das Indústrias Farmacêuticas no Estado de Goiás (Sindifargo), as entidades pedem que o governador Ronaldo Caiado dar atenção à situação ali encontrada.
O documento é assinado pelo presidente da Assedaia, Everaldo Fiatkoski Junior e pelo presidente executivo do Sindifargo, Marçal Henrique Soares.
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Os dirigentes das duas entidades relatam que já repassaram os fatos ao conhecimento da Goinfra, porém, sem obter nenhuma resposta.
No documento, as entidades apontam que as obras foram iniciadas sem os devidos cuidados de sinalização e controle de interdição de uma via, com tráfego de mão dupla na outra.
Cita, também, que os horários de “rush”, como é comum neste tipo de obra, não foram observados, o que acarretou em congestionamentos recorrentes e atrasos de até 1h40 de trabalhadores nas suas respectivas empresas.
O ofício registra que as obras teriam sido iniciadas sem diálogo com as empresas e que é “persistente a falta de diálogo e planejamento”.
As entidades destacam que há informação de que as obras estão paradas há cerca de duas semanas, sem ter havido a desinterdição de uma das vias e sem as sinalizações necessárias.
Solicitação
“Excelentíssimo Governador, repetimos que essa obra é de fundamental importância para nosso Distrito e para a rodovia GO-330, mas da forma que está sendo realizada, inclusive em período chuvoso, é melhor, para evitar mais vítimas fatais e tantos atropelos aos trabalhadores, retirar as máquinas, provisoriamente, e desinterditar a pista para um tráfego normal. E, para o reinício das obras solicitamos diálogo e planejamento com as empresas ali instaladas”, pede o documento.
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