Divulgado recentemente, o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) é mais um indicador de destaque para o contexto da economia anapolina
O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) foi lançado em 2014. Agora, em 2023, o indicador chega à sua sétima edição e traz uma radiografia das 101 cidades mais populosas, no tocante ao empreendedorismo.
E a boa notícia, claro, é que Anápolis está dentro desse seleto grupo e, até, diga-se de passagem, numa boa posição no ranqueamento geral.
O ICE é elaborado pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap), uma escola de governo vinculada ao Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. O trabalho tem o apoio da Endeavor, uma rede formada por empreendedoras e empreendedores à frente das empresas que mais crescem no mundo.
O Índice de Cidades Empreendedoras tem como objetivo analisar e comparar os ecossistemas empreendedores das 101 cidades mais populosas do Brasil, explorando as condições que essas cidades oferecem para o desenvolvimento da atividade empreendedora.
Desde a sua primeira edição, o ICE apresenta um ranking geral das cidades com melhores condições para o empreendedorismo, o qual é composto a partir de sete determinantes.
Essas determinantes são: Ambiente Regulatório; Infraestrutura; Mercado; Acesso a Capital; Inovação; Capital Humano e Cultura Empreendedora.
Os sete determinantes e seus respectivos subdeterminantes são construídos tendo como referência cinquenta indicadores que captam aspectos objetivos das condições que afetam a atividade empreendedora nos municípios. O ICE de 2023 também reproduz a análise dos 101 municípios de 2022.
O ICE, seus determinantes e subdeterminantes, tiveram a média ajustada para o valor 6. Isso implica que, ao ler o valor de um determinante ou subdeterminante, a interpretação se dá tendo esse valor como referência. Valores maiores que 6 apontam para a cidade estar acima da média, em desvios padrão. Já valores menores, indicam que ela está abaixo da média para aquele determinante ou subdeterminante.
Os números
No ranqueamento geral das cidades mais populosas do país com as melhores condições para se empreender, primeiro lugar é ocupado por São Paulo (SP), que atingiu a média de 8,673 pontos.
De Goiás, a melhor posição (10º lugar) é da capital, Goiânia, que teve 7,386 de pontuação. Aparecida de Goiânia ocupa o 35º lugar com 6,271 pontos e Anápolis vem em seguida, no 45º lugar, com 6,110 pontos e, portanto, acima da mediana do indicador.
Capital em destaque
Na determinante de Ambiente Regulatório, que envolve questões como licenciamentos, burocracia, tributação, gestão fiscal e outros, Goiânia está no topo no ranking, com 8,506 pontos. Aparecida está em quinto (7,630 pontos) e Anápolis no 13º lugar (7,209 pontos).
Em relação a infraestrutura, as cidades goianas ocupam os seguintes lugares no ranking com as respectivas posições: Goiânia, 25º, 6,485 pontos; Anápolis, 77º, 5,317 pontos e Aparecida de Goiânia, 84º, 5,023 pontos.
No item que trata a questão de Mercado, Goiânia aparece em 66º lugar (5,538 pontos); Anápolis em 72º lugar (5,384 pontos) e Aparecida de Goiânia em 85º lugar (5,098 pontos).
No tocante ao Acesso a Capital (financeiro), Goiânia tem o 13º lugar (6,358 pontos); Anápolis vem no 56º lugar (5,686 pontos) e Aparecida está no 94º lugar (5,389 pontos).
Quanto ao indicador de Inovação, Goiânia ocupa o 48º lugar (5,967 pontos); Aparecida o 67º lugar (5,530 pontos e Anápolis o 74º lugar (5,362 pontos).
Quanto ao Capital Humano, Goiânia é o 56º no ranking com 5,998 pontos. Anápolis o 77º com 5,294 pontos e Aparecida de Goiânia, o 96º com 4,469 pontos.
Na determinante de Cultura Empreendedora, Goiás ficou com as seguintes posições: Goiânia, 18º, 6,750 pontos; Aparecida, 24º com 6,516 pontos e Anápolis, 45º com 6,106 pontos.