Nos recursos, os promotores destacam a necessidade de manter as prisões para garantia da ordem pública, especialmente pela gravidade dos fatos, já que os denunciados são suspeitos de cometerem homicídios em série para encobrir crimes anteriores. O MP ressalta que Carlos César Toledo, denunciado como mandante do crime, permaneceu foragido por sete meses após a decretação de sua prisão preventiva, sendo capturado apenas em junho deste ano.
Os recursos apontam que não houve alteração fática que justificasse a revogação das prisões. O MPGO destaca ainda que a maioria dos denunciados são policiais militares e teriam praticado os crimes aproveitando-se dessa condição, o que demonstra maior reprovabilidade das condutas. As investigações apuraram a prática de oito homicídios em quatro situações e datas distintas.
Diante disso, o Ministério Público requer, nos recursos, que o Tribunal de Justiça reforme as decisões que concederam liberdade aos acusados e restabeleça as prisões preventivas para garantia da ordem pública e conveniência da instrução criminal.
Os recursos foram apresentados conjuntamente pela 7ª Promotoria de Justiça de Anápolis, pelo Grupo de Atuação Especial no Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (Gaesp) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
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