Nos últimos dias, um dos assuntos mais recorrentes na imprensa e nas redes sociais é relacionado ao tema de segurança nas escolas.
Esse tema vem à baila em razão da escalada de ameaças e ataques a escolas no país, inclusive, com desfechos trágicos de mortes.
Desde então, há uma grande mobilização e atenção dispensada à questão e ações já desencadeadas nos três níveis: federal, estadual e municipal.
É salutar que sejam buscadas estratégicas de prevenção e combate a este problema, antes que ele tome proporções maiores.
Nos Estados Unidos, esse tipo de ação já ocorre há bem mais tempo e, por lá, ainda, pelo que se sabe, é uma questão difícil de lidar.
Contudo, o que dá para se perceber é que aqui no Brasil, embora seja um problema mais recente, não há ainda estudos mais aprofundados e não há nenhum banco de dados estatístico com dados consolidados de violência escolar.
É importante que haja esse mapeamento, para traçar o perfil desse tipo de ocorrência, que tem várias nuances: pode ser o bullyng; pode ser uma ameaça verbal; pode ser uma lesão corporal em aluno, professor ou funcionário escolar; pode ser um ataque com vítima fatal.
Mas, qual o perfil das pessoas que praticam esse crime? Quais os meios praticados pelos autores?
Há muitas perguntas sem respostas que podem ser encontradas se houver um amplo raio-x do problema.
Buscar as causas é importante, mas dentro de uma base de informação sólida, que se permita acompanhar ano após ano os fatos ligados a esse tipo de violência.
Assim, esse é um ponto de partida importante e que deve ser levado em consideração pelas nossas autoridades.