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Facebook vai se chamar Meta (de Metaverso)

de José Aurélio Soares
7 de novembro de 2021
em Tecnologia
Reading Time: 6 mins read
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Metaverse digital cyber world technology, man with virtual reality VR goggle playing AR augmented reality game and entertainment, futuristic lifestyle

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Veja perguntas e respostas sobre o mundo virtual, considerado o “futuro da internet”

Desde que Mark Zuckerberg anunciou a mudança de nome do Facebook para Meta, muito se tem debatido sobre o que é o metaverso. Considerado o “próximo capítulo da Internet”, o mundo virtual onde as pessoas poderão interagir e realizar qualquer atividade, como trabalhar, jogar, fazer compras, se divertir, é a mais recente aposta das gigantes da tecnologia e promete dar novos contornos à comunicação humana.

Empresas como Microsoft e Roblox também estão investindo pesado para disputar uma fatia dessa próxima etapa da rede mundial, em que estaremos não apenas vendo os conteúdos, mas dentro deles. Nas próximas linhas, o TechTudo lista sete perguntas e respostas sobre o metaverso, para que você entenda o que é e como funciona o mundo virtual que pode tomar conta da Internet nos próximos anos.

O que é o metaverso?

O metaverso é um universo virtual onde as pessoas vão interagir entre si a partir de avatares digitais. Esse mundo será criado a partir de diversas tecnologias, como realidade virtual, realidade aumentada, redes sociais, criptomoedas etc.

A ideia é que o metaverso seja uma espécie de Internet 3D, onde a comunicação, diversão e negócios existirão de forma imersiva e interoperável. A principal dificuldade para descrever esse universo está no fato de que ele ainda não existe — mas as gigantes de tecnologia estão investindo pesado para que isso mude em pouco tempo.

O termo metaverso (metaverse, em inglês) apareceu pela primeira vez em “Snow Crash”, livro de ficção científica escrito por Neal Stephenson em 1992. Nele, as pessoas usam o metaverso para escaparem de uma realidade distópica.

Não é de hoje que essa e outras obras do autor têm servido de inspiração para o mundo real. Vale mencionar que Neal Stephenson trabalhou como consultor da Blue Origin, empresa de astronáutica de Jeff Bezos, desde sua fundação até 2006. Atualmente, o novelista ocupa o cargo de “futurista chefe” da empresa de realidade virtual Magic Leap.

Como funciona o metaverso e o que é possível fazer lá?

No futuro metaverso, as pessoas poderão reproduzir todos os aspectos da vida no mundo virtual. Em comunicado à imprensa na ocasião do anúncio da mudança de Facebook para Meta, Mark Zuckerberg explicou o que será possível fazer no metaverso da seguinte forma:

“Você será capaz de fazer quase tudo que você possa imaginar — reunir-se com amigos e família, trabalhar, aprender, brincar, fazer compras, criar —, bem como experiências completamente novas que realmente não se encaixam na forma como pensamos sobre computadores ou telefones hoje.”

Para dar exemplos concretos, suponha que você tem um avatar no metaverso da Meta. Esse avatar assiste a uma sessão de cinema e, ao sair, compra um livro em uma banca — tudo virtualmente, é claro. O bilhete, o livro e as passagens, assim como todas as demais coisas, são pagas com criptomoedas. Mais tarde, ao entrar no Roblox, um amigo pede o livro digital emprestado, e você concede o favor.

Vale ressaltar, porém, que isso só será possível se todas as plataformas forem compatíveis entre si. Os avatares, os livros, os ingressos — tudo será mantido ao passar do Facebook para o Roblox, e daí para o Microsoft Teams, e então para o WhatsApp.

Metaverso e realidade virtual são a mesma coisa?

Não. Realidade virtual (RV) é o uso de um sistema computacional para criar ambientes virtuais capazes de enganar os sentidos humanos — visão, audição, tato —, de maneira a possibilitar uma imersão completa nesse mundo simulado.

A tecnologia é parte central no metaverso, uma vez que é ela quem vai garantir o transporte a esse outro mundo digital. Mas a RV não é tudo. A construção desse universo amplo e integrado dependerá de muitas outras tecnologias, incluindo criptomoedas e NFTs.

Qual a relação entre NFTs e o metaverso?

NFT é um tipo de token baseado em blockchain e usado para provar a propriedade de itens digitais. A sigla vem do inglês “Non-fungible Token” (“Token não-fungível”, em tradução livre), que deriva do fato de esses tokens certificarem a exclusividade e a originalidade dos objetos virtuais.

Atualmente os NFTs são mais conhecidos pelo seu emprego na compra de arte virtual, mas isso não significa que a tecnologia se restringe a essa finalidade. Os tokens não-fungíveis poderão ser empregados para dar aos usuários acesso controlado a diversas plataformas, funcionando como uma chave de ingresso e trânsito no metaverso.

Não por acaso, games baseados em blockchain utilizam bastante os NFTs. Um dos muitos exemplos é o The Sandbox, em que os jogadores criam o mundo através da compra de tokens não-fungíveis.

Com esse tipo de token, os usuários podem, por exemplo, vender imóveis virtuais a outros jogadores; no metaverso, poderão realizar esse e outros tipos de transações pelas diversas plataformas.

Esse tipo de aplicação inclusive já tem sido feita no mundo real. A entrada para a NFT.NYC 2019, conferência anual sobre NFT, vendeu ingressos baseados em NFT.

Dependendo do ticket, o espectador tinha direito a assistir às palestras, ter acesso a um jantar VIP e até exibir uma mensagem personalizada no outdoor da Times Square. Assim, o NFT tem sido visto como um dos principais meios pelos quais o metaverso será viabilizado, em termos econômicos.

O metaverso é um tipo de internet? Ele vai substituir a internet?

Antes de mais nada, é preciso ter em mente que o metaverso é um projeto em fase inicial, e que tudo o que se fala sobre ele são projeções. Essas especulações não partem do nada; elas são elaboradas a partir dos planos das gigantes de tecnologia, as empresas que agora lideram e determinam o que é a Internet. Ainda assim, o futuro da web está em disputa, e o que será dela na próxima década é incerto.

Para a maioria dos executivos, o metaverso será um complemento à Internet atual, e não um substituto. E ele será acessado não apenas por meio de dispositivos de realidade virtual, mas estará presente também no PC, celulares e consoles de videogame. A medida que ele vai disputar o lugar com a web convencional, porém, é sempre debatida.

Em entrevista ao Washington Post, Tim Sweeney, CEO da Epic Games, definiu o metaverso como um playground online. “Seria uma espécie de playground online onde os usuários poderiam se juntar a amigos para jogar um jogo multiplayer como o Fortnite em um momento, assistir a um filme via Netflix no outro e levar os amigos para um test drive em um carro novo feito exatamente da mesma forma no mundo real e no virtual”, propõe.

Já Zuckerberg defende que o metaverso irá muito além do entretenimento. “Eu acho que o entretenimento vai ser grande parte disso, mas não acho que seja apenas jogos. Eu acho que este é um ambiente persistente e síncrono onde podemos estar juntos, o que eu acho que provavelmente vai se assemelhar a algum tipo de híbrido entre as plataformas sociais que vemos hoje, mas um ambiente onde você está incorporado nele”, disse o CEO da Meta em entrevista ao site The Verge.

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