Aos dois anos, Anna Clara de Carvalho Teixeira (hoje com oito), teve um diagnóstico que deixou seus pais, Thiago de Carvalho de Teixeira, 30, e Ludmila Braga Teixeira, 26, sem chão. Exames detectaram que a criança sofria de Leucemia Linfocítica Aguda. À época, ela fez quimioterapia e os resultados do tratamento foram promissores. Aproximadamente cinco anos depois, os sintomas iniciais voltaram. Ela sentia dores e apresentava manchas no corpo, e tinha febre.
Em setembro de 2014, precisou voltar para a quimioterapia. Desde então, vai todas as semanas para o hospital, em Goiânia, onde recebe tratamento. Enquanto os pais a acompanham, iniciou-se uma campanha nas mídias sociais e em veículos de comunicação para ajudar Anna Clara a encontrar um doador de medula óssea. Zilma Alves Teixeira, sua tia-avó, está mobilizando veículos de comunicação e voluntários para colaborarem com a causa.
Zilma, advogada, quer que as pessoas tenham “um gesto de amor, fazendo o teste”, para saber se possuem medula compatível com a da criança. Um dos objetivos é “pedir a sensibilidade das pessoas”. Na quarta-feira, 29, um trabalho de distribuição de panfletos foi iniciado, para fortalecer a campanha. A tática é seguir “usando os amigos como multiplicadores”, com a distribuição de cartazes, faixas e banners. Oito pessoas trabalham, constantemente, na iniciativa, trabalho reforçado por dezenas de voluntários.
Uma escola particular do Município incentivou seus alunos a ajudarem; e, nesta semana, 120 estudantes farão o teste de compatibilidade de medula óssea. Gráficas de Anápolis e de Goiânia auxiliam, imprimindo, gratuitamente, os materiais de divulgação. A preocupação da tia-avó é visível. Ela informa que, desta vez, a Leucemia se manifestou de forma “mais agressiva” e diz que é preciso estimular as pessoas a doarem (medula óssea). “A única solução é o transplante de medula”, enfatiza. As buscas por doadores já ultrapassaram as fronteiras do País, mas ninguém foi encontrado.
O pai, Thiago de Carvalho de Teixeira, está esperançoso. “A gente nunca pode desanimar. Tem que confiar em Deus que vai sair dessa”, afirma. Sua confiança? “Primeiro, é Deus. Segundo, tem que fazer transplante”. Ele pontua que sente “uma dor no peito, uma angústia” ao ver a filha sofrer. Mas, destaca que tem “muita gente empenhada” em ajudar Anna Clara. “Graças a Deus, nós não estamos sozinhos”, diz aliviado.
Serviço
Quem quiser mais informações sobre a Anna Clara e puder contribuir de alguma maneira, pode entrar em contato pelos telefones (62) 9688-8042 ou 9208-3989.
Rota de mudança
Estamos caminhando para o apagar das luzes de 2025. O ano de 2026, bate à nossa porta nos convidando a...



