Confira os principais fatos, em Anápolis e no Brasil, pelas mãos de Vander Lúcio Barbosa, diretor geral do jornal e portal CONTEXTO.
Preocupações econômicas
A confiança dos consumidores brasileiros voltou a subir em julho, porém, a um ritmo menor do que junho, devido à incerteza em relação à situação financeira das famílias de menor poder aquisitivo. O endividamento estacionou em patamar recorde da série histórica, em 52,7% de todos os rendimentos e o orçamento do brasileiro segue comprometido com itens básicos como alimentação e saúde. Ainda que se vislumbre uma tendência de queda, a inflação permanece em patamares significativamente altos.
Comércio lojista
Mesmo não tendo o apelo do Dia das Mães, do Natal, ou, Black Friday, o Dia dos Pais (segundo domingo de agosto) bate às portas e acende uma esperança para o comércio lojista. Os estabelecimentos especializados em roupas, calçados, confecções, perfumarias e eletroeletrônicos se preparam com vistas a um eventual aumento no volume de vendas. Em Anápolis, a Câmara de Dirigentes Lojistas e o Sindicato do Comércio Varejista se mostram otimistas com respeito ao assunto.
Campanhas eleitorais
O início da propaganda eleitoral pelo rádio e, principalmente, pela televisão, com certeza, dará um novo rumo nas campanhas para 02 de outubro. Pesquisas de opinião mostram que grande parte do eleitorado baseia suas opções de votos no que vê e ouve nas peças publicitárias de partidos e candidatos. Ou seja, o audiovisual é extremamente importante para tomadas de decisões, inclusive quanto à escolha dos governantes.
Grana curta
Dois em cada três brasileiros tiveram que cortar gastos nos últimos seis meses. Além disso, 42% afirmam que as finanças pessoais estão piores do que no início do ano. Os dados são da mais recente pesquisa sobre Comportamento e Economia, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria. Foram entrevistadas 2.008 pessoas com idade a partir de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, entre 23 e 26 de julho. O levantamento traz as percepções sobre a situação das finanças pessoais, hábitos de consumo, inflação e endividamento. A pesquisa evidencia os efeitos econômicos da pandemia da Covid-19 e, mais recentemente, da guerra entre Ucrânia e Rússia, no bolso dos brasileiros.