A Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) anunciou na noite desta terça-feira, 10/09, a greve geral da categoria por tempo indeterminado, conforme deliberado em assembleias dos trabalhadores realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Bauru, Tocantins, Maranhão e na maioria dos estados do País.
Segundo a representação classista, a culpa [pela paralisação] “é do Governo e da direção da ECT, que se negaram a negociar e querem esfoliar a categoria”.
Ainda de acordo com a Findect, a decisão foi “uma exigência para defender os direitos conquistados em anos de lutas, os salários, os empregos, a estatal pública e o sustento da família”. A entidade relata que “a mando do Governo”, a direção dos Correios esquivou-se de negociar com a categoria.
“A direção da ECT e o Governo querem reduzir radicalmente salários e benefícios para diminuir custos e privatizar os Correios. Entregar o setor postal a empresários loucos por lucro. Jogar no lixo o atendimento a todos os cidadãos, a segurança nacional envolvida nas operações, a integração nacional promovida pelos Correios!”, sustenta a Findect.
Ainda não há informação sobre a extensão da paralisação em Goiás. A direção dos Correios, de acordo com informação do Portal G1, alega ter participado de 10 encontros com representantes da categoria para apresentar propostas dentro das condições possíveis, “considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões”.
Ainda de acordo com o G1, a estatal não tem ainda um balanço sobre os impactos da greve, mas aponta que a mesma é “parcial”.