O filme Demon Slayer: Castelo Infinito estreia no Brasil cercado de polêmica. A Sony pediu a revisão da faixa etária, mas a Justiça manteve a classificação indicativa para maiores de 18 anos. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e confirmou o parecer inicial do Ministério da Justiça, que citou a frequência e a intensidade de cenas violentas.
Diferença internacional
Enquanto no Japão o longa foi liberado para maiores de 12 anos, no Brasil apenas adultos poderão assistir sem restrições. Jovens de 16 e 17 anos só terão acesso acompanhados pelos pais, e menores de 16 anos não poderão entrar. Nos Estados Unidos, o título recebeu o selo “R-Rated”, também equivalente a 18 anos, e na Crunchyroll a recomendação é a partir de 16 anos.
Motivos citados
Segundo o parecer, a manutenção da faixa etária se baseou em elementos como “armas com violência”, “lesão corporal”, “morte intencional” e “mutilação”. Apesar disso, o documento destacou a ausência de nudez, sexo e uso de drogas. O fator determinante foi o peso das cenas violentas para o enredo.
Impacto direto
Com a restrição, a estreia marcada para 11 de setembro deve perder parte da bilheteria, já que muitos adolescentes precisarão pedir reembolso dos ingressos. A decisão frustrou a expectativa da Sony, que pretendia ampliar o público, dado que a base de fãs da franquia é composta majoritariamente por jovens.
Reações diversas
A medida reacendeu o debate sobre os critérios brasileiros para definir classificações indicativas em animes. Fãs criticaram a decisão nas redes sociais e até em sites de reclamações, afirmando que a restrição é desproporcional diante da versão japonesa. Ainda assim, a procura pelo longa segue alta, mostrando a força da franquia mesmo diante das barreiras impostas.
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