fbpx
VERSÃO FLIP
sexta-feira, 24 de março, 2023
  • Entrar
  • Registrar
Contexto
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados
Contexto
sexta-feira, 24 de março, 2023
Contexto

Fumantes passivos aspiram mais “veneno”

de Carolina Umbelino
25 de setembro de 2009
em Saúde
Reading Time: 4 mins read
0 0
A A
0

O cigarro é um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo. Comanda legiões de compradores leais e tem um mercado em rápida expansão. Satisfeitíssimos, os fabricantes orgulham-se de ter lucros impressionantes, influência política e prestígio. O único problema é que seus melhores clientes morrem um a um. Segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, dos Estados Unidos, a vida dos fumantes americanos é reduzida, coletivamente, todo ano, em uns cinco milhões de anos, cerca de um minuto de vida a menos para cada minuto gasto fumando.
O cigarro traz vários riscos para a saúde. Seu uso prolongado pode levar à doença pulmonar obstrutiva crônica – DPOC, bem como ao infarto em pacientes hipertensos; doenças vasculares sistêmicas; cânceres de garganta, boca, estômago e, principalmente, pulmão. O hábito de fumar, também, pode incorrer em complicações arteriais nos membros inferiores. Geralmente o cigarro está associado às doenças pulmonares crônicas, como a enfisema. Segundo a médica pneumologista Larissa Rodrigues, os pacientes, por exemplo, que são diabéticos, hipertensos e fumam, têm chances muito grandes de sofrer infartos. No mundo todo, três milhões de pessoas por ano – seis por minuto – morem por causa do fumo, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS e Sociedade Americana do Câncer. Essa análise das tendências mundiais com relação ao fumo, a mais abrangente até a presente data, engloba 45 países. Segundo especialistas, se persistirem os atuais padrões de tabagismo, quando os jovens fumantes de hoje chegarem à meia-idade ou à velhice, haverá cerca de 10 milhões de mortes por ano causadas pelo fumo – uma morte a cada três segundos.
“Apesar de muitas pessoas acharem que não, charutos e cachimbos também são prejudiciais à saúde. O charuto não é tragado, mas de qualquer maneira, o fumante inala sua fumaça – o que faz mal”, adverte. A freqüência com que o indivíduo faz uso do cachimbo, ou charuto, é outro fator que conta pontos em relação à saúde. Em um estudo prospectivo de 7.735 homens com idades entre 40 e 59 anos, analisados por clínicos gerais de 24 cidades da Inglaterra, pesquisadores avaliaram a incidência de doença coronária, acidente vascular cerebral, câncer, e morte por todas as causas entre tabagistas de cachimbos e charutos. O seguimento foi feito por um período médio de 21,8 anos. E no geral, os efeitos de fumar charutos e cachimbos foram intermediários entre aqueles que nunca fumaram e aqueles que fumavam cigarros com baixos teores de nicotina, embora os riscos para câncer de pulmão tenham sido semelhantes aos de fumantes de cigarros com baixos teores.
Passivos
Os fumantes passivos são outro grupo de risco associado ao cigarro. A Doutora Larissa explica que são chamados fumantes passivos aqueles que convivem, ou têm contato próximo com fumantes – como, por exemplo, filhos, esposa, marido, colegas de trabalho. Essas pessoas têm grande probabilidade de desenvolver doenças pulmonares como bronquite e crises de falta de ar. Além disso, há indícios de que conviver com fumantes aumenta os riscos de câncer de pulmão. A Agência para Proteção do Meio Ambiente (EPA, em inglês) diz que a inalação passiva da fumaça de cigarro é responsável pelo câncer de pulmão que mata 3.000 pessoas todos os anos nos Estados Unidos. As mulheres que nunca fumaram, mas que inalam fumaça de cigarro no ambiente, correm um risco 30% maior de contrair câncer de pulmão do que outras pessoas que também nunca fumaram. No caso das crianças pequenas, a fumaça de cigarro resulta em 150 mil a 300 mil casos anuais de bronquite e pneumonia. A fumaça agrava os sintomas de asma em 200 mil a um milhão de crianças todo o ano. Ao fumar, um indivíduo inala, aproximadamente, 4.500 tipos substâncias tóxicas. Substâncias essas que estão presentes, ainda em maior número, na fumaça liberada pelo cigarro. Entre elas estão a acetona; cianureto; metanol; amônia; tolueno; cádmio, butano e o DDT (inseticida).
Muitas pessoas dizem que querem parar de fumar, mas não conseguem. A médica orienta que o primeiro passo é procurar um especialista – um pneumologista. “O médico então fará uma investigação para descobrir qual é a fase em que esse indivíduo se encontra. Esses estágios são divididos em cinco, chamados: pré-contemplativo; contemplativo; de ação, de preparação e de permanência ou manutenção”, disse. À primeira fase são associados aqueles que não querem parar. Na fase contemplativa, essa vontade já existe; e é então que o médico instrui o paciente a marcar uma data para parar de fumar. Depois de marcada a data inicia-se a ação, é nesse período que são administrados os medicamentos que visam auxiliá-lo na luta contra o vício. Os principais remédios utilizados atualmente são: a bupropiona – um antidepressivo que ajuda a diminuir a ansiedade; a varelicina – que atua nos receptores de nicotina e diminui a vontade de fumar; e os adesivos de nicotina – menos indicados por aumentarem as chances de arritmia cardíaca.

Mais Artigos

Zacharias Calil

Medicamento inovador criado por Zacharias Calil pode ser fabricado em Anápolis

de José Aurélio Mendes
24 de março de 2023
0

Deputado Federal e cirurgião pediátrico, famoso por separar gêmeos siameses, Zacharias Calil desenvolveu droga capaz de curar tumores. Ele esteve...

Abertas as inscrições para a XII Conferência Municipal de Saúde

de Redação
23 de março de 2023
0

Evento acontece de 28 a 30 de março e antecede encontro em âmbito nacional A cada quatro anos a saúde...

Síndrome de Down não é mais considerada uma doença, mas uma condição

APAE Anápolis é lembrada no Dia da Síndrome de Down

de José Aurélio Soares
19 de março de 2023
0

Data reforça a importância de apoiar e incluir as pessoas com essa condição na sociedade Nesta terça-feira, 21 de março,...

Carregar Mais

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Eu aceito as Políticas de Privacidade e Uso.

As mais lidas da semana

  • Meu lote, Minha História – Prazo para enviar documentos se encerra nesta sexta, 24

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • Por Que os Judeus São Ricos?

    2 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • Prefeitura divulga resultado preliminar da segunda etapa do Meu Lote, Minha História

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • Conheça cinco das frutas mais caras do planeta

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
  • Monumentos históricos de Anápolis completam 60 anos

    0 compartilhamentos
    Compartilhar 0 Twitter 0
Contexto

Jornal Contexto de Anápolis. Todos os direitos reservados © 2019 Feito com Pyqui

Institucional

  • Quem Somos
  • Anuncie Conosco
  • Contato

Siga-nos

  • Entrar
  • Registrar-se
  • Anápolis
  • Política
  • Economia
  • Segurança
  • Saúde
  • Educação
  • Emprego
  • Esportes
  • Entretenimento
  • Gastronomia
  • Mulher
  • Geral
  • Opinião
  • Versão Flip
  • Anuncie Conosco
  • Quem Somos
  • Contato
  • Políticas de Privacidade e Uso
Nenhum Resultado
Ver Todos os Resultados

Jornal Contexto de Anápolis. Todos os direitos reservados © 2019 Feito com Pyqui

Seja bem-vindo(a)!

Entre em sua conta abaixo

Esqueceu sua senha? Registrar-se

Crie sua conta :)

Preencha o formulário para se registrar

*Ao se registrar em nosso site você aceita as nossas Políticas de Privacidade e Uso.
Todos os campos são obrigatórios Entrar

Recupere sua senha

Por favor insira seu Usuário ou Email para recuperar a sua senha

Entrar