O general Mário Fernandes, apontado como autor do plano ‘Punhal Verde e Amarelo’, recebeu um título honorário na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O plano, revelado pela Polícia Federal, tinha como objetivo assassinar o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. O plano incluía o uso de veneno e explosivos para executar os assassinatos.
A concessão do título ao general gerou grande controvérsia, especialmente agora, na última semana, após a revelação de seu envolvimento no plano golpista. A Polícia Federal descreveu o plano como um “verdadeiro planejamento com características terroristas”, detalhando o uso de armas de alto poder de fogo e a aceitação de “danos colaterais” que incluíam a morte de seguranças e dos próprios militares envolvidos.
A notícia sobre o envolvimento do general no “chamado plano golpista” foi recebida com indignação por muitos, que veem a ação como uma afronta à democracia e ao Estado de Direito. (Por Vander Lúcio Barbosa – @vanderlucio.jornalista)
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