Jovem, de 24 anos, confessou ter matado e ateado fogo no corpo do filho recém-nascido. Crime, que repercutiu internacionalmente, ocorreu em Anápolis no último dia 12
A Polícia Civil, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, concluiu, na manhã desta segunda-feira, 24/05, o inquérito policial que apura a morte do recém-nascido cujo corpo foi encontrado parcialmente carbonizado no Residencial Cerejeiras. Isabella Freire, de 24 anos, que é mãe do bebê, confessou ser autora do crime.
Ao Portal CONTEXTO o delegado Wlisses Valentim, responsável pelas investigações, contou que foi juntado ao inquérito o laudo cadavérico. “No documento ficou constatado que a criança foi morta por asfixia. Esse diagnóstico se deve ao fato de Isabella, antes de abandonar e atear fogo no corpo do bebê, ter envolvido o filho com um cobertor e o colocado no interior de uma caixa de papelão. Nesse momento o recém-nascido veio a óbito”, explicou.
Presa desde o último dia 12, Isabella foi indiciada pela prática de ocultação de cadáver e homicídio duplamente qualificado pelo emprego de asfixia e pela impossibilidade de defesa da vítima. Foram realizados cumprimento de busca e apreensão e uma perícia na residência da jovem, sendo possível verificar na casa uma espécie de depósito, onde ela teria deixado a criança dois dias sem amamentá-la, antes de decidir matá-la.
Isabella se encontra presa preventivamente e recolhida em um presídio de Aparecida de Goiânia, onde permanecerá à disposição da justiça.
Relembre o caso
O cadáver do recém-nascido foi achado por populares, por volta das 9h, do último dia 12, parcialmente carbonizado em um lote, localizado no Residencial Cerejeiras. Uma das partes do corpo da criança, que se encontrava preservada, era o membro inferior direito, local onde havia uma etiqueta com a identificação do hospital e de parte do nome da mãe do bebê.
Usando dessas informações e mais as imagens das câmeras de segurança, a Polícia Civil (PC), através do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis, conseguiu localizar a autora no mesmo dia do crime.
Aos policiais, Isabella confessou toda ação assim que questionada. No entanto, a jovem afirmou que não sabia se o bebê ainda estava vivo quando ateou fogo na caixa com o recém-nascido.
Repercussão internacional
O caso foi estampado em diversos portais de notícias estrangeiros. No México, o Portal Tribuna, um dos maiores do país, publicou duas reportagens sobre o caso. Lá Razon, presente em vários países da América Latina, também fez questão de divulgar afundo o crime bárbaro.
Os Venezuelanos tomaram conhecimento de Isabella depois que o La Patilla compartilhou a situação. Já a versão inglesa do Yahoo, um dos maiores do mundo, intitulou a reportagem como “Macabra descoberta na boca de um cachorro após mãe matar bebê recém nascido”.