Estatística do IBGE revela um grande número de jovens entre 15 a 29 anos de idade que não estavam ocupados ou estudando em 2023
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou o resultado da SIS 2023. A Pesquisa Síntese de Indicadores Sociais é divulgada anualmente e tem procurado abarcar uma série de informações essenciais para o mapeamento das desigualdades e seus efeitos sobre a realidade social brasileira.
Num dos recortes da SIS 2023, está a pesquisa que retrata a situação de jovens que não se encontravam ocupados e nem estudando, no período analisado. Popularmente, esses jovens foram chamados de “nem-nem”.
O estudo revela que, em Goiás, cerca de 288 mil jovens de 15 a 29 anos de idade, não estavam nem trabalhando e nem estudando em 2023, representando 16,2%. Esse percentual, embora ainda considerável, é menor do que o que se tinha há dez anos, em 2013, quando o índice foi de 19,7%. Ou seja, uma queda de 3,5 p.p. na comparação.
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Um quadro pouco melhor que o do Brasil, que tinha 21,6% de jovens “nem-nem” em 2013 e esse percentual reduziu-se para apenas 21,2% em 2023. Ou seja, uma queda de 0,4 p.p.
Ainda em relação a Goiás, os dados de 2023 apontam 17,7% dos jovens que só estudam e 17,5% que estudam e trabalham. Aqueles que só trabalham representam 48,6%. Os jovens que estudam e trabalho somam aproximadamente 311 mil no estado.Nível de instrução
A pesquisa traz também um recorte das pessoas de 25 anos ou mais por nível de instrução em Goiás.
Conforme o levantamento, 5,1% da população de 25 anos ou mais de idade não tinha instrução em 2023. Por outro lado, 30,1% tinham ensino médio completo; 26,8% ensino fundamental incompleto; 20,5% ensino superior completo; 7,5% ensino fundamental completo e 5,8% ensino médio incompleto.Ainda no recorte educacional, a pesquisa traz um comparativo entre os percentuais das pessoas que frequentam as instituições de ensino nas redes públicas e privada. Na educação infantil, tem-se: 77,8% na rede pública e 22,2% na rede privada. No ensino fundamental, a relação é de 82,3 na rede pública e 17,7% na rede privada. Já no ensino médio, a relação sobe para 86,9% na rede pública e 13,1% na rede privada. Em sentido oposto, no ensino superior a relação é de 78,1% na rede privada e 21,9% na rede pública.
Sobre a pesquisa
A Síntese de Indicadores Sociais (SIS) analisa a qualidade de vida e os níveis de bem-estar das pessoas, famílias e grupos populacionais, a efetivação de direitos humanos e sociais, bem como o acesso a diferentes serviços, bens e oportunidades, por meio de indicadores que visam contemplar a heterogeneidade da sociedade brasileira sob a perspectiva das desigualdades sociais.
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