Aeronaves são as mesmas usadas para pulverizar as lavoura
Da Redação
Goiás registrou em 2020 pouco mais de 4 mil incêndios e por onde esse fogo passa, deixa muita destruição. No meio da muralha de fumaça, surge o combatente. A alavanca é acionada e imediatamente 700 litros de água são lançados sobre as chamas.
Uma das alternativas encontradas para combater a estrago foi investir em brigadas aéreas. Em menos de dez minutos, os aviões estão em cima dos focos.
As aeronaves são as mesmas usadas para pulverizar as lavouras. Antes do serviço de combate a incêndios, os pilotos ficavam parados de julho a outubro. Agora, permanecem de prontidão 24 horas por dia.
Investimento
Uma hora de voo pode custar até R$ 5 mil. Para os fazendeiros essa despesa, na verdade, é investimento, porque se o fogo atingir a área coberta com a palha seca, prontinha para o próximo plantio da soja, o serviço está todo perdido.
Segundo o Inpe, mesmo com as taxas altas, o ano de 2020 teve menos queimadas que 2019. A rapidez no combate aos focos é apontada como uma das causas da redução.
“O fogo para nós é um inimigo tanto na época da seca ou fora de seca, um inimigo para nós produtores rurais. E o avião um aliado, com certeza uma ferramenta para nos ajudar na prevenção e no combate”, diz Vanderlei Secco, presidente da Comissão de Combate ao Incêndio de Rio Verde.