Na fala, o desembargador goiano- que já foi juiz na Comarca de Anápolis- cita que há excessos na ação da PM e que não seria falta de preparo.
Ele também diz ser uma reflexão pessoal: “para mim, tem que acabar com a Polícia Militar”. E, na sua opinião, instituir “uma forma diferente de atuação na área de investigação e da repressão ao crime”. “A Polícia Militar é como uma reserva técnica do Exército, é para enfrentar o inimigo, disse o magistrado.
Ainda, falou que a Polícia Militar é “invisível”.
No vídeo, o governador, por sua vez, afirmou que a PM está sob seu comando e as críticas deveriam ser feitas diretamente a ele. Diz também que o Tribunal de Justiça não tem nenhuma conivência com a fala do desembargador, que na sua avaliação, “não tem qualificação para o cargo”. “Respeite a PM”, bradou Caiado.
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Ao jornal O Popular, o desembargador Adriano Linhares ressaltou que não fez críticas de caráter institucional e nem pessoal e lamentou o ocorrido. Afirmou que estava somente se posicionando acerca de “episódios que me inquietavam”.
O desembargador também disse que “jamais faria qualquer comentário desairoso sobre a pessoa do governador”.
Agora, resta ver o desenrolar da polêmica e se, de fato, a Procuradoria irá representar contra o magistrado.
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